A REPRESENTAÇÃO DA LITERATURA SOBRE A POLÍTICA DA EDUCAÇÃO GUINEENSE NA SALA DE AULA DE 1975-2022: UMA ANÁLISE DA AFEIÇÃO PELA OBRA DE SILA, COSTA, BÂ E APPIAH
UMA ANÁLISE DA AFEIÇÃO PELA OBRA DE SILA, COSTA, BÂ E APPIAH
Resumo
A Guiné-Bissau é um país que se localiza na costa ocidental da África. Se baliza do
Norte com o Senegal, a este, sudeste com a Guiné e a sul, oeste com o Oceano Atlântico. Nesse
contexto, apresento como objetivo geral compreender os modos de representação da literatura
guineense nas políticas educacionais entre 1975-2022 e relacioná-los com a materialidade
literária. Básica e teoricamente, a partir das obras de Sila (2011), Sila (2016), Costa (2014), Bâ
(2003), e Appiah (1997). Fundamentalmente, nas obras de Bakthin e Spinosa. Assim, indago o
seguinte: Que traços culturais guineenses ficam de fora da sala de aula à medida que a literatura
europeia se constitui como hegemônica? Por que a literatura guineense não se consolidou nos
materiais didáticos e na aprendizagem dos alunos na sala de aula? Por que a razão na política da
produção dos materiais didáticos não se debruça pela realidade da população local, mas sim,
pela realidade eurocêntrica? Como e qual é o plano estratégico para Ministério da Educação
guineense, no que diz respeito à reatualização nos materiais didáticos? Qual é o avanço
promocional que o Ministério da Educação guineense tem estado a aplicar para os escritores
guineenses? Metodologicamente, esta é uma pesquisa de cunho qualitativo e bibliográfico. Para a análise dos dados, o cotejamento, proposto por Bakhtin e o Círculo, será o caminho metodológico para a construção das compreensões e dos resultados.