LÍNGUA ESPANHOLA E CARREIRA DOCENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM OLHAR A PARTIR DA PERSPECTIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS

UM OLHAR A PARTIR DA PERSPECTIVA DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS

Resumo

Este trabalho corresponde a um recorte da dissertação do PPGE, da UFFS – Campus Chapecó, vinculado à Linha de Políticas Educacionais. Busca-se apresentar e refletir sobre a língua espanhola ao longo dos anos na Educação Básica, a nível nacional e estadual, sob a ótica das políticas educacionais. Apresenta como questão de pesquisa: Em que medida a revogação da Lei nº 11.161/2005 afeta a Carreira dos Docentes de língua espanhola da rede estadual de Santa Catarina. Como objetivo geral preocupa-se em: Analisar a repercussão da não obrigatoriedade da língua espanhola na Educação Básica e suas consequências à carreira dos docentes da rede estadual  de Santa Catarina; e específicos: a) Analisar os documentos oficiais nas duas últimas décadas que regulamentam as línguas estrangeiras, com foco na língua espanhola; b) Mapear o cenário catarinense das duas últimas décadas em relação à oferta da língua espanhola na educação básica da rede estadual de ensino; c) Analisar os impactos na carreira docente, decorrentes das mudanças das políticas de língua estrangeira para a educação básica; e d) Identificar elementos, a partir da fala dos atores chave. Com uma abordagem prioritariamente qualitativa, esse estudo ampara-se na pesquisa documental e empírica. Destaca-se como principais autores de base: Arretche (2001); Muller e Surel (2004); Gil (2002); Calvet (2002); Rajagopalan (2003), entre outros. Pontua-se, que o trabalho se encontra na fase das análises, evidenciando a desconstrução nacional de uma política multilíngue e a retomada da política monolíngue. Em âmbito estadual, como consequência desta desconstrução, verifica-se a precarização do trabalho docente.