Professor(a) surdo(a) e aluno(a) surdo(a):

inclusão e aulas remotas durante a pandemia

  • Francieli Giza
  • Rivael Mateus Fabricio
  • Naiara Letícia Valentini

Resumo

O Bilinguismo, como proposta para a Educação Brasileira de Surdos, surgiu na década de 1990 e tem como cerne a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS como primeira língua (L1) e a Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua (L2) para os surdos (AVELAR; FREITAS, 2016). Nos dias atuais, sabemos que o bilinguismo é um assunto de extrema relevância e que tem sido muito discutido na área da surdez (QUADROS, 2005; STUMPF, 2006; FERNANDES, 2012). Na educação bilíngue e na inclusão dos alunos surdos em classes regulares, é preciso que o currículo escolar seja adaptado, primando pela modalidade visual e garantindo aos alunos surdos o acesso às vivências escolares, com domínio dos conteúdos e com fluência na Língua de Sinais e na Língua Portuguesa em sua modalidade escrita. Desse modo, o ensino bilíngue na educação tem um importante papel na preparação do aluno surdo para a sua atuação na sociedade enquanto cidadão, uma vez que busca o desenvolvimento das competências linguístico-comunicativas, a aquisição da linguagem, a construção da identidade surda e a sua inserção na sociedade como um todo, fazendo com que ampliem sua consciência enquanto indivíduos e que atuem de forma autônoma e crítica diante das mais diversas situações.

Publicado
16-08-2021