A inclusão escolar constitui um imperativo de Estado (LOPES, 2009), na Contemporaneidade. Nesse registro, ela mobilizará as discussões empreendidas no I Seminário Nacional de Educação Inclusiva: processos históricos e resistências. Esse evento nasce das discussões realizadas pelo Grupo de Pesquisa em Políticas e Práticas de Inclusão (GPPPIn/UFFS/CNPq), em parceria com a Coordenação do curso de Pedagogia, com o Programa de Pós-Graduação em Educação e com o programa de Extensão Caminhos da práxis – da UFFS campus Chapecó, com a intenção de fortalecer o debate entre pesquisadores, professores da Educação Básica e Superior, estudantes e demais interessados na temática da inclusão educacional.
A tônica das discussões concentra-se sobre dois focos principais: a retomada histórica dos processos de inclusão e as experiências de educação inclusiva, para reafirmar o compromisso político assumido pelo Brasil na defesa da educação para todos. Considera-se que há um importante debate a ser feito sobre as políticas educacionais, como meio de garantir o acesso à educação indiscriminadamente, com base nas experiências produzidas nas últimas décadas em nosso país.
A compreensão de que a inclusão educacional constitui um passo importante para assegurar condições de equiparação tanto no âmbito da educação, como no âmbito social, para parcelas da população, historicamente, discriminadas e excluídas, orienta os trabalhos que comporão o evento aqui proposto. A partir desse pressuposto, acreditamos que o I Seminário Nacional de Educação Inclusiva: processos históricos e experiências para constituição da resistência constitui um espaço formativo por excelência, ao proporcionar espaços de diálogos e reflexões sobre a trajetória da educação inclusiva e os desafios no atual contexto educacional brasileiro, além de viabilizar a troca de saberes/experiências e fortalecer a implementação de programas e iniciativas que visam contribuir com os processos de escolarização inclusivos.