CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO PRESENTES EM VÍDEOS DO YOUTUBE

Autores

  • Miriam Kaiser Bassanezi Universidade Federal Fronteira Sul Campus Erechim
  • Giseli Paola Jobim Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Bruna Lussani Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Luane Maira Moreira Universidade Federal da Fronteira Sul

Resumo

Resumo: O presente trabalho apresenta uma análise de vídeos sobre alfabetização publicados na internet por meio do YouTube, que é uma plataforma de compartilhamento de vídeos, a qual, por conter diversas fontes de conteúdo, pode ser um meio de utilização para pesquisas de diversas ordens. Objetiva-se verificar as influências que esses vídeos de alfabetização possuem na prática do professor, investigar os vídeos que possuem grande número de acessos e compartilhamentos, bem como analisar o conteúdo dos vídeos compartilhados e os tipos de comentários presentes nesses vídeos. Para filtrar os vídeos, foi utilizada como palavra-chave “alfabetizar”, assim como foram ordenados por seu número de visualizações e selecionados os dez primeiros vídeos. Como aporte teórico, foram utilizados autores como Cagliari (1998), Moura (1993), Weisz (2009), entre outros. Nos vídeos analisados, pode-se observar que, em sua maioria, o método mais utilizado é o “bá-bé-bi-bó-bu”. De acordo com os estudos de autores como Cagliari (1998), este método não é o mais recomendado, pois as aulas podem ser realizadas de maneira mais dinâmica e se aproximando mais da realidade vivenciada pela criança. Os resultados do estudo apontam que todos os vídeos possuem um número muito maior de reações positivas do que de reações negativas, como também foi identificado que a maioria dos comentários é a favor do que é mostrado nos vídeos, apesar de, diante dos mais recentes estudos no campo da alfabetização, eles estarem na contramão de propostas que priorizem o pensamento infantil. Conclui-se que, diante de um tema tão importante como a alfabetização, os alfabetizadores deveriam buscar fontes em autores que escrevem sobre como alfabetizar e em documentos oficiais que determinam como deve ocorrer este processo, e não se basearem no que é postado em redes sociais.

Downloads

Publicado

04-09-2018

Edição

Seção

Campus Erechim - Projetos de Ensino