QUANDO O ENSINO SE ARTICULA E PRODUZ RELAÇÕES COMPLEXAS

Autores

  • Neusete Machado Rigo Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo
  • Morgana Maciel Oliveira UFFS
  • Amanda Laís Santos UFFS
  • Gabrielle Santos Leite UFFS

Resumo

Resumo: O objetivo deste trabalho consiste em apresentar os estudos realizados no componente curricular (CCR) Educação Inclusiva, proporcionados pela articulação curricular produzida no curso de Química – Licenciatura, na 1ª fase, durante o I semestre/2018. O curso possui uma proposta inovadora para construir a formação inicial de professores, segundo uma perspectiva interdisciplinar, a partir de Eixos Temáticos Articuladores estabelecidos em seu Projeto Pedagógico para cada ano letivo. Na 1ª fase, esse trabalho é coordenado pelo CCR Prática de Ensino: Epistemologia e Ensino de Ciências, em articulação com os demais componentes curriculares. A proposta apresentada era desenvolver a integração do ensino entre os componentes curriculares da referida fase, a partir do trabalho com o livro Alquimistas e Químicos: o passado, o presente e o futuro. Para tanto, no CCR Educação Inclusiva realizaram-se estudos a partir do conteúdo apresentado no livro sob o título A Química é boa ou má? Mobilizados por esse questionamento, um grupo de acadêmicas realizou uma pesquisa a respeito da Química e o desenvolvimento de deficiências e/ou síndromes nas pessoas. A investigação esteve voltada para a relação entre produtos e/ou componentes químicos no desenvolvimento do autismo. O autismo é um transtorno do desenvolvimento infantil que compromete as habilidades de comunicação e de interação. É definido pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID -11) como Transtorno do Espectro Autista (TEA), e integra a caracterização do público da educação especial, além das deficiências e da superdotação/altas habilidades, conforme o Decreto nº 7.611/2011, que dispõe sobre a educação especial. Assim, destaca-se nesse trabalho, o estudo realizado sobre os efeitos de alguns componentes químicos presentes em agrotóxicos e sua relação com o autismo infantil. A metodologia utilizada esteve baseada na revisão de literatura, utilizando-se de artigos científicos e entrevistas com pesquisadores publicadas em jornais e revistas, produzidas no campo das ciências sociais e da saúde. Os resultados indicam a existência de pesquisas que comprovam sobre os efeitos entre os agrotóxicos e o autismo e alertam a sociedade para a diminuição do seu uso, a fim de garantir maior qualidade de vida à população.

Palavras-chave: Currículo interdisciplinar. Ensino de Química. Educação Especial.

Biografia do Autor

  • Neusete Machado Rigo, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo
    Licenciada em Pedagogia. Mestre em Educação pela UNIJUÍ. Atuou na rede pública de educação básica, em espaços escolares e órgãos coordenadores da educação pública. Professora do Domínio Comum nos cursos de Licenciatura no Campus Cerro Largo da Universidade Federal da Fronteira Sul. Desenvolve Projetos de Extensão na área da formação de professores e políticas educacionais.

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Publicado

12-11-2018

Edição

Seção

Campus Cerro Largo - Projetos de Ensino