Movimentos Sociais

MOVIMENTOS SOCIAIS NA CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DE MACHADINHO-RS

Autores

  • Janaina Carniel UFFS
  • Karla Amélia Apel UFFS

Resumo

Resumo: Este resumo busca apresentar a discussão a cerca do artigo acadêmico realizado no decorrer do semestre 2018\1. Com o objetivo de abordar a temática das barragens, já que as mesmas, enquanto geradoras de energia são um advento do período militar brasileiro, onde ocorreu a mudança do conceito de modernização, nele a preservação da natureza não representaria sinônimo de progresso. Buscando aproveitar o potencial hídrico do país e aumentar a produção de energia tendo em vista que durante levantamento realizado pelo Comitê de Estudos Energéticos da Região Sul que desenvolveu estudos para caracterizar os recursos da bacia do rio Uruguai e monta um programa de construção de 22 usinas hidrelétricas no leito do Rio Uruguai. Sabemos que devido esse novo plano de crescimento econômico e da ampliação da energia segundo Soares (2009) as barragens já desabrigaram mais milhões de pessoas e alagaram milhões de hectares produtivos, com danos irreversíveis à fauna e flora da região, mas que acabam por prejudicar os segmentos sociais mais vulneráveis como a população ribeirinha. Almejando defender os direitos dos atingidos em busca de indenizações mais justas, e para os atingidos incorretamente que não precisaram deixar suas terras a  construção de estradas nas margens dos rios, igrejas, escolas e melhoramento da condição de saneamento, surge o MAB (Movimentos dos Atingidos por Barragens), e é a partir de seu trabalho na paralisação das obras na barragem de Machadinho- RS que este artigo pretende analisar, com base em fontes, como a ata da Comissão Municipal dos atingidos por barragem do município de Viadutos.

Downloads

Publicado

04-09-2018

Edição

Seção

Campus Erechim - Projetos de Pesquisa