CRISE DE 1929:

POLÍTICAS ECONÔMICAS DOS GOVERNOS POPULISTAS

Autores

  • Janaina Carniel UFFS

Resumo

Resumo: O presente trabalho busca realizar uma análise a cerca do termo e do governo populista que marcaram o século XX. O mesmo tem sua origem na América Latina e no Brasil como um fenômeno politico fruto do processo de industrialização em uma sociedade com muitos traços agrários. Seu plano se dá de forma que a democracia surge associada ao populismo, que necessita de uma relação especificamente política entre os indivíduos e o poder, trazendo à tona a exaltação do poder público. O conceito de populismo é apresentado diferentemente de estudioso para estudioso; por muitos é exaltado e por outros criticados. Como já apresentado, a crise de 1929 e a queda da bolsa de valores atingiu o mundo todo, fator que motivaram os governos populistas, na América Latina os governos tentaram restaurar uma aristocracia, por meio de alternativas como o liberalismo econômico e o conservadorismo, porém as circunstâncias não eram mais as mesmas. Esses governos pretendiam controlar a crise com medidas autoritárias, entretanto a situação estava insustentável, surgindo então esses governos. Neste trabalho pretendemos mostrar como a crise de 1929 afetou os governos, a partir da análise de diferentes interpretações bibliográficas dos governos de Lázaro Cardenas que assumiu o poder em 1934 no México, Juan Domingos Perón na Argentina e Getúlio Vargas no Brasil. Além de seu caráter populistas estes governos tinham outra característica em comum, é o modo como os governantes chegaram ao poder, Lázaro Cárdenas no México e Perón na Argentina chegaram ao poder através de eleições, enquanto que Já Getúlio Vargas alcançou o poder por meio de um golpe, pondo fim a república velha.

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Publicado

04-09-2018

Edição

Seção

Campus Erechim - Projetos de Pesquisa