PSICRÔMETRO
UMA FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Resumo
A umidade relativa do ar influência de diversas maneiras a nossa vida e muitas vezes não nos damos conta de como isso ocorre e sua importância. Dessa forma, o presente trabalho busca apresentar um método simples e alternativo de se obter a umidade relativa do ar: através da construção de um psicrômetro. A partir deste relacionam-se os conceitos trabalhados em físico-química experimental, como misturas gasosas, pressão de vapor, evaporação, diferença de umidade relativa e umidade absoluta do ar, exemplificação do cálculo da umidade relativa do ar e também posteriormente comparar o valor calculado com o encontrado para determinado local onde se realiza o experimento. Para a construção do aparato experimental são necessários dois termômetros idênticos e uma garrafa PET utilizada como suporte. O gargalo da garrafa foi perfurado com um arame, de modo que o mesmo atravesse seu diâmetro. As extremidades do arame foram dobradas em forma de gancho e os termômetros foram suspensos um em cada ponta. O bulbo de um dos termômetros foi envolto com uma gaze e mergulhado em água, este foi chamado de “termômetro de bulbo úmido – TU”, enquanto que o outro “termômetro de bulbo seco – TS”. Pelos valores das temperaturas dos termômetros e com auxílio de uma tabela psicrométrica é possível determinar a umidade relativa do ar. Usou-se, como via de comparação outro instrumento, de maior precisão, para medir a umidade relativa do ar, chamado de higrômetro. Ao construir o psicrômetro busca-se encontrar o valor da umidade relativa do ar próximo daquele medido no higrômetro, para que o aparato organizado seja considerado eficiente e seja possível compreender os conceitos físico-químicos envolvidos no processo, relacionando e aplicando ao cotidiano. Este trabalho foi apresentado durante a “Feira do Conhecimento”, organizada pelo curso de Química – Licenciatura, no IV Encontro Acadêmico de Química, o aparato foi apresentado para estudantes do ensino superior. Observamos que os acadêmicos não possuíam conhecimento sobre este instrumento, caracterizando uma possível fragmentação na formação inicial. Sendo assim, o recurso apresenta grande possibilidade de utilização no Ensino Médio, bem como no Ensino Superior. Este trabalho mostra que a experimentação é uma ferramenta potencializadora do processo ensino-aprendizagem.
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.