PROMOÇÃO DE MINICURSOS SOBRE GÊNERO, SEXUALIDADE E SAÚDE PELA LIGA ACADÊMICA DE SAÚDE DA MULHER (LASAM)
Resumo
A Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASAM) foi criada em julho de 2017, por um grupo de seis acadêmicos dos cursos de medicina e enfermagem e duas professoras do curso de graduação em medicina, e tem como missão contribuir para a difusão do conhecimento biológico e social de todas as mulheres, envolvendo os seus aspectos biopsicossociais. Desde agosto de 2017, a Liga desenvolve atividades interdisciplinares com seus membros sobre os mais diversos temas, tais como: discussão de gênero, contracepção na adolescência, sífilis na gestação, violência contra as mulheres, parto humanizado, entre outros. Diante dos resultados positivos alcançados, a diretoria da LASAM buscou expandir suas atividades com a oferta de minicursos para a comunidade acadêmica sobre a temática pouco discutida e bastante emergente: gênero, sexualidade e saúde. O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência da LASAM na promoção de duas edições do minicurso intitulado “Gênero e Políticas Públicas de Saúde: para além de denominações”, realizado em um evento internacional e outro regional, ambos sediados em Chapecó. A primeira execução da oficina foi durante o I Congresso Internacional de Políticas Públicas de Saúde (CIPPS), no dia 06 de dezembro de 2017, e, a segunda, durante a II Semana Acadêmica do curso de Medicina da UFFS/Chapecó, dia 07 de junho de 2018; contando com 40 e 20 inscritos, respectivamente. A proposta foi idealizada e executada, em suas duas edições, pelos acadêmicos que fazem parte da diretoria da LASAM, sob orientação de uma docente do curso de medicina e em parceria com outras duas estudiosas da temática, que ministraram a oficina. Em um primeiro momento, foi realizada uma breve explanação acerca da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, seguida de abordagem sobre as teorias de gênero. Após este momento, os participantes foram instigados a debater sobre as necessidades e carências no que tange o acesso à saúde por este público alvo; evidenciando-se a importância não só da criação de políticas públicas, mas do desenvolvimento de estratégias para sua plena implementação nos serviços de saúde. Ao final, os participantes foram ainda indagados sobre suas impressões acerca da atividade desenvolvida. De maneira geral, foi ressaltada a relevância do assunto discutido, bem como encorajada a execução de novas edições da atividade. Assim, pode-se concluir que a LASAM foi protagonista na promoção de minicursos com a temática de gênero, sexualidade e saúde, o que contribuiu significativamente para a difusão do conhecimento sobre um assunto que é considerado emergente tanto no meio acadêmico, como na comunidade.
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.