UTILIZAÇÃO DE VÍDEO AULAS COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA NA DISCIPLINA DE FÍSICA

Autores

  • Débora Kélli Freitas de Melo Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo
  • Carolina Vedooto Schneider Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo
  • Ediane Cristina Schneiders Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo
  • Fernanda Kunz Griebeler Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo
  • Luís Fernando Gastaldo Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo

Palavras-chave:

Inovação, Aprendizado, Reflexões

Resumo

Este trabalho é um relato de atividades realizadas no Componente Curricular (CCR) de Instrumentação para o Ensino de Física e Ciências III do curso de Licenciatura em Física, da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Cerro Largo, cujo processo metodológico está baseado na construção de videoaulas, também denominado como videoprocesso onde a produção do vídeo (elaboração e execução de roteiro, filmagem e edição) envolve o aluno em conhecimentos de física em todas as etapas. A videoaula consiste de aulas gravadas em forma de vídeo agregando inúmeros recursos de texto, imagem e áudio de modo a atingir um resultado educacional efetivo. A utilização deste recurso, tem como pressuposto, apresentar aos estudantes um método alternativo e complementar de recurso pedagógico, que seja diferenciado e interessante. A atividade de elaboração de videoaulas integrou o processo avaliativo e organizacional do CCR sendo desenvolvida em dois momentos. No primeiro foi proposta uma produção de videoaula abordando somente os conceitos de forma simples e breve. A temática foi definida como Astronomia. Encontramos algumas dificuldades na montagem do roteiro, e para compreendermos melhor, assistimos tutoriais que ensinavam passo a passo de elaboração de videoaulas. Em seguida buscamos softwares que editassem os vídeos. Optamos pelos editores gratuitos, Movie Maker para edição de vídeo e para o áudio utilizamos o Audacity. Em uma análise posterior a produção dos vídeos, percebemos que por não ter muito conhecimento em edições de vídeo, encontramos vários problemas, como por exemplo, trechos do vídeo em que o áudio não tinha conexão com o que o professor da videoaula estava falando, algumas partes o áudio estava mais alto em outras mais baixo, imagem tremida e pouca iluminação. No segundo momento a proposta incluía a abordagem da filmagem com uma atividade experimental e o tema escolhido ficava a critério dos estudantes. O processo levou a grandes discussões e reflexões dos estudantes envolvidos acima da elaboração e execução dos trabalhos que explicassem através da experimentação os conceitos abordados. Nessa segunda videoaula já estávamos mais experientes e aprendemos com os erros da primeira videoaula. Para gravação de cenas, montamos os roteiros e procuramos lugares mais iluminados e sossegados. Para evitar que ficássemos lendo durante todo o vídeo gravamos cenas mais curtas, possibilitando memorizar as frases faladas. Nos trechos considerados mais importantes, colocamos legenda para chamar a atenção do aluno. Acreditamos que a inserção desse tipo de metodologia tende a bons resultados aumentando a interação do aluno com o tema abordado e promovendo esclarecimentos sobre o conteúdo, deixando de considerá-lo tão abstrato. Como um recurso alternativo para o ensino de Física, a videoaula é uma ferramenta que permite a facilitação e assimilação dos conteúdos, principalmente se o professor utilizar uma linguagem mais informal, usando exemplos do cotidiano do aluno para contextualizar os conceitos. O videoprocesso facilita a aprendizagem, pois o educando adquire uma imagem mais real do assunto e compartilha suas experiências com outras pessoas, estimulando a imaginação, reagrupando e redefinindo conceitos.

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Publicado

30-11-2017

Edição

Seção

Campus Cerro Largo - Projetos de Ensino