PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEADOS NA VIVÊNCIA EXTENSIONISTA

Resumo

O projeto de extensão “Atitudes que Salvam Vidas: Primeiros Cuidados em Casos de Emergência até a Chegada do Serviço Especializado” teve seu início no ano de 2015 sendo contemplado no edital 804/UFFS/GR/2014 e hoje faz parte do programa de extensão “Centro de Formação Popular e Educação em Saúde” pelo edital 522/UFFS/GR/2014. Tal ação tem como objetivo orientar estudantes das escolas públicas do município de Passo Fundo/RS sobre os primeiros cuidados em casos de emergência até a chegada do serviço especializado, sendo que tais orientações são ministradas pelos graduandos (bolsistas e voluntários) do curso de Medicina da UFFS Campus Passo Fundo. Durante 3 anos de atividades a equipe foi composta por: 5 docentes; 2 técnicos administrativos em educação, 3 bolsistas e cerca de 15 voluntários, tendo resultados já publicados em eventos locais, regionais e nacionais da área, todavia nunca visto o que a equipe de trabalho considera do projeto, portanto, este estudo tem como objetivo de verificar qual a visão que os integrantes têm do projeto, bem como eles avaliam o impacto na sua formação acadêmica e profissional, para tal realizou-se uma pesquisa nas anotações de cada atividade realizada, nos relatórios de reuniões e planejamentos, bem como nos relatórios parciais e finais do projeto, dos bolsistas e dos voluntários, além de responderem a seguinte questão por meio eletrônico: Como você vê sua participação no projeto “Atitudes que salvam vidas”? ou seja, a contribuição do projeto na formação acadêmica e profissional de vocês, bem como dificuldades vivenciadas/superadas ou a serem trabalhadas. Como retorno podemos classificar as respostas nas seguintes categorias conforme sua frequência, a saber, a) Oportunidade de consolidar os conhecimentos adquiridos durante o curso; b) Desafio de adequar a linguagem acadêmica para crianças e adolescentes; c) Conforme item anterior, desafio de se trabalhar com escolares; d) Experiência pedagógica e por fim e) Vivência de um outro lado da medicina. Com isto percebemos que a vivência no projeto lança desafios de adequação didático/pedagógica para se atingir os objetivos junto a população envolvida, bem como para superar estes desafios houve necessidade de maior estudo, tanto de questões técnicas da medicina quanto de estratégias para envolver os beneficiários. Por fim, cremos que fazer parte deste projeto faz com que todos envolvidos consigam evidenciar, no trabalho em equipe, a criatividade e demostrar competências técnicas e de linguagem para se trabalhar com crianças e adolescentes, o que será de grande valia para sua vida profissional independente da especialidade a ser seguida.