MODELO DIDÁTICO UTILIZADO COMO ALTERNATIVA PARA COLETA DE SANGUE ARTIFICIAL NO ENSINO DA MEDICINA VETERINÁRIA

Autores

  • Denilson Rosalez Soares Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Realeza
  • Luciana Pereira Machado Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Realeza

Palavras-chave:

Bem-Estar Animal, Simulador, Manequim, Acesso vascular.

Resumo

Modelos, manequins e simuladores já vêm sendo usados em algumas universidades, inclusive no Brasil. Estes compreendem tanto objetos de treinamento para simular órgãos, membros e animais inteiros, quanto aparatos para simular funções fisiológicas, habilidade clínica e prática cirúrgica. Desta forma a atividade de monitoria “Vivência no ensino da Patologia Clínica Veterinária (2016)”, propôs como forma de melhorar o desempenho dos alunos, na assimilação do conteúdo, simular o cenário e treinamento da coleta de sangue, utilizando um modelo didático, desenvolvendo habilidades clínicas e novas técnicas de aprendizagem. O modelo didático para coleta de sangue artificial foi produzido visando o Bem-Estar Animal e teve por finalidade proporcionar aos alunos a prática de coleta de sangue antes das aulas com animais, desta maneira evitando acidentes com os alunos e aos pacientes, permitindo o erro sem risco de ferir ou prejudicar os animais, manipulando-os de forma menos estressante futuramente. Para sua confecção foi pensado em materiais acessíveis, de forma que os alunos possam reproduzi-lo facilmente quando queiram treinar. Foi necessário um metro de tecido do tipo E.V.A.; uma mangueira de borracha flexível de pequeno calibre, de aproximadamente 40cm; um isopor com tamanho de 40cm de comprimento, 8cm de largura, 2cm de profundidade; um equipo; um frasco de solução fisiológica, pode ser usado contendo 500ml de água com corante, nesse caso foi utilizado violeta genciana aproximadamente 20 gotas, ou até colorir a solução, pode ser substituído por corante alimentício ou qualquer corante não tóxico, de maneira que fique visível aos alunos durante a coleta. Envolvendo o isopor com o E.V.A. e deixando a mangueira antes da última camada, a mangueira deve ser unida a uma torneira de três vias e ao equipo, em seguida ao frasco de solução fisiológica. Para a coleta os alunos utilizaram principalmente seringas de 10ml com agulhas 80 x 30, mas pode utilizar qualquer seringa e agulha, inclusive tubo de coleta a vácuo, a punção deve ser feita sobre o E.V.A. logo acima da mangueira, permitindo excelente tato, quando comparado a um vaso calibroso, de forma que motivasse os alunos do componente a treinar a coleta de sangue, repetindo e praticando até alcançar a eficiência, sem prejudicar nenhum paciente. Desta maneira conclui-se que o presente estudo contribuiu de forma positiva para o desenvolvimento das habilidades técnicas de todos os alunos, pois todos tiveram a oportunidade de participar da coleta, proporcionando experiência na coleta de sangue e manuseio da seringa. Permitindo ao aluno monitor desenvolver sua criatividade para elaboração de novos métodos de ensino.

Referências

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Publicado

30-11-2017

Edição

Seção

Campus Realeza - Projetos de Ensino