A BANHOTERAPIA COMO MÉTODO NÃO-FARMACOLÓGICO DE ALÍVIO DA DOR NA FASE ATIVA DO TRABALHO DE PARTO

Autores

  • Rafaela Reinicke Universidade Federal da Fronteira Sul Chapecó
  • Vanessa Ritieli Schossler Universidade Federal da Fronteira Sul Chapecó
  • Thais Cristina Signori Dombrowski Universidade Federal da Fronteira Sul Chapecó
  • Jucimar Frigo Universidade Federal da Fronteira Sul Chapecó
  • Érica de Brito Pitilin Universidade Federal da Fronteira Sul Chapecó

Palavras-chave:

Parto humanizado, Enfermagem, Centro Obstétrico

Resumo

O parto normal é um processo doloroso, porém não associado à patologias, e sim à natureza de gerar uma nova vida. Essa dor é diferente para cada mulher, podendo variar de acordo com a percepção dolorosa de cada uma. O medo, a ansiedade, o estresse, a falta de esclarecimento sobre a situação e falta de apoio psicológico podem aumentar essa percepção dolorosa durante o trabalho de parto (TP). Para isso os métodos não-farmacológicos de alívio da dor (MNFAD) levam a diminuição da percepção dolorosa da parturiente, de forma não invasiva, com menos efeitos colaterais e proporcionam maior autonomia à mulher. É necessário muito conhecimento para o uso dos MNFAD. A banhoterapia, como MNFAD, deve ser iniciada na fase ativa do TP, após 5 cm de dilatação, para que o relaxamento da musculatura proporcionado pela água morna não prolongue o TP. A água não deve exceder muito a temperatura corporal, e deve cair nas regiões dolorosas durante as contrações. A mulher deve ficar no chuveiro durante o tempo que se sentir confortável, normalmente entre uma e duas horas. As membranas amnióticas podem estar íntegras ou rotas. A banhoterapia pode ser associada a bola suíça, pouca iluminação e música. O enfermeiro tem papel fundamental na aplicação dos MNFAD. Este é um relato de experiência de acadêmicas da sétima fase do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) sobre o desenvolvimento de atividades teórico-práticas de enfermagem obstétrica num hospital de referência no atendimento a gestante de alto risco e habilitado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), e que utiliza a banhoterapia como MNFAD. As atividades foram realizadas no primeiro semestre de 2017, com supervisão direta da professora. Durante o período das atividades teórico-práticas presenciamos a utilização da banhoterapia como MNFAD, na fase ativa do TP, com água morna, geralmente durante um período de quarenta minutos à uma hora. A bola suíça, pouca iluminação e música não eram utilizadas de forma associada à banhoterapia. Entretanto a banhoterapia por si só apresentava grande alívio da dor para as parturientes, e quando sugeríamos, todas desejavam ir para a banhoterapia. Pudemos observar na prática a eficácia e importância deste MNFAD que vêm se destacando pelos movimentos em favor das práticas de humanização do parto.

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Publicado

13-03-2018

Edição

Seção

Campus Chapecó - Projetos de Ensino