ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO E REVITALIZAÇÃO LINGUÍSTICA NO OESTE CATARINENSE
Palavras-chave:
Línguas minoritárias. Contato de línguas. Oeste Catarinense.Resumo
Resumo: Com o presente artigo tem-se por objetivo traçar algumas estratégias que visem fomentar a manutenção de línguas minoritárias, autóctones e alóctones, na região Oeste Catarinense. A diversidade étnica e cultural dessa região se expressa nas minorias étnicas que, em diversos contextos, utilizam uma ou mais variedades linguísticas distintas do português. Contudo, ao longo dos anos, poucos foram os subsídios dados para que essas línguas fossem mantidas e a omissão ou supressão da realidade plurilíngue contribuiu para retardar ações que poderiam incentivar e utilizar positivamente o potencial do plurilinguismo regional, acarretando um processo de intensa perda de transmissão linguística intergeracional. Dessa forma, a proposta desse trabalho é analisar as informações apresentadas nos sites das prefeituras municipais e no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referentes às línguas presentes no oeste de Santa Catarina, buscando responder as seguintes questões: a) quais as variedades linguísticas que ainda são usadas nessa área? b) de que maneira, esse acervo de línguas recebe a atenção do poder público, no âmbito da municipalidade? A partir dessa análise, buscamos compreender a relação estabelecida entre língua e constituição de identidade étnica de grupos minoritários, bem como seu impacto sobre a manutenção ou perda das línguas minoritárias locais, no uso e na memória dos membros da comunidade. Por fim, com base nesse diagnóstico, propõem-se estratégias que possam contribuir para a manutenção ou revitalização linguística em diferentes esferas, a salientar nas escolas, nas comunidades e nas famílias, ou que possam ao menos atuar na conscientização do papel e presença dessas línguas como patrimônio cultural imaterial.
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