A EXISTÊNCIA OU NÃO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA OU VISUAL: ASSIM PENSAM OS EDUCADORES DE CHAPECÓ

Resumo

A contação de história é um recurso muito utilizado nas salas de aulas, no entanto, questiona-se a adaptação para alunos com deficiência auditiva ou visual, que estimulou o tema de pesquisa de conclusão de curso, que é analisar a existência ou não da contação de histórias voltadas para crianças com deficiência auditiva ou visual, que se encontram nos anos iniciais do ensino fundamental, no município de Chapecó/SC. Tendo como problemática, a utilização de contos e histórias infantis nos processos de alfabetização e letramento nos anos iniciais e como isso ocorre em uma turma inclusiva, com aluno que possui deficiência auditiva ou visual. Objetiva-se verificar nesta pesquisa, se ocorre ou não a contação de histórias adaptadas nas escolas estaduais no município citado, bem como verificar os modos que as mesmas são desenvolvidas pelos professores. Este estudo ocorreu através de entrevistas estruturadas, com cinco professoras, em quatro escolas mapeadas, sendo que duas professoras autorizaram a gravação e utilização das falas, em seguida foi realizada a compilação dos dados e análise qualitativa dos mesmos. Tendo como resultado, a constatação da contação de histórias entre a maioria das professoras, utilizando diferentes recurso, como: fantasia, entonação de voz, fantoches e livros adaptados. Identificou-se as dificuldades das professoras, seus anseios, angústias, suas satisfações profissionais e a relação com a professora intérprete. Questionou-se o envolvimento da turma com o aluno com deficiência, e relatado pelas professoras que é uma relação amigável e de parceria. Foi destacado, que a contação de história é uma parte importante do processo de alfabetização, sendo o espaço e os recursos utilizados como fundamentais para a abstração e compreensão da história e seu significado.  Dessa forma, deve-se pensar o recurso e o espaço de forma adaptada de acordo com cada aluno e suas demandas, compreendendo assim, que a inclusão escolar tem longos caminhos a serem percorridos.