APRENDIZAGEM AMBIENTAL A PARTIR DA CONFECÇÃO DE PASTILHAS REPELENTES DE MOSQUITOS COM PAPEL RECICLADO

Autores

  • Eloisa Antunes Maciel Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo

Palavras-chave:

, Reutilização. Programa de Educação Tutorial. Meio Ambiente. Educação Ambiental, Formação de Professores

Resumo

A crescente demanda pela inserção do tema Educação Ambiental na escola faz com que se promovam novas maneiras de buscar a sensibilização populacional desde os primeiros anos escolares até a formação acadêmica do indivíduo. Sendo assim, este relato parte de uma oficina realizada em um evento científico-escolar de Cerro Largo-RS, juntamente com a colaboração dos alunos e professores dos cursos de licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias (CNT), para apresentar e discutir uma opção para a reutilização de materiais e que fazem parte do nosso dia a dia e que muitas vezes são descartados incorretamente, podendo causar danos ao meio ambiente e a saúde através de surtos de doenças tropicais causadas por insetos como os mosquitos. A oficina foi ministrada por uma bolsista que é autora deste relato e também bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET), Subprojeto PETCiências em parceria com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), Subprojeto PIBID Ciências Biológicas no evento denominado Salão das Ciências, que foi realizado no ano de 2016, na UFFS, Campus Cerro Largo-RS.. Iniciou-se esta oficina com uma apresentação introdutória sobre a temática e logo após comentou-se sobre a importância da mesma tanto para os professores como para os alunos, destacando-se que este tipo de atividade auxilia no ensino, pois aproxima os alunos de uma realidade que muitas vezes passa despercebida. A confecção das pastilhas procedeu-se da seguinte forma: para confecção das pastilhas foi utilizada a mesma receita elaborada para a fabricação de papel reciclado, que é encontrada facilmente em sites e livros sobre reciclagem, com a diferenciação no processo final, onde depois de pronto, foram cortados pequenos pedaços de papel do tamanho de pastilhas repelentes encontradas no mercado, e então se adicionou a essência de citronela, esta contém muitas substâncias repelentes para mosquitos e ajuda no combate a estes vetores. Acredita-se que esta atividade é uma sugestão profilática que pode amenizar possíveis prejuízos tanto em nível social, econômico e ambiental, contribuindo também para a educação/formação de todos os envolvidos. Pessoas que possuem baixa renda podem usufruir desta prática, pois os repelentes industrializados além de possuírem um valor de custo elevado, ainda podem ser tóxicos a saúde, comparados aos confeccionados com essência de plantas. Boas práticas, são mecanismos que temos construído na interação entre Escola e Universidade pela via de programas como o PETCiências, pois acredita-se que quando futuros profissionais, antes mesmo de sua atuação em sala de aula, já estão em contato com a prática e repensando ela na seu contexto (a Escola), novas concepções podem ser transformadas em ações, tornando mais fácil para o conhecimento científico-escolar ser produzido na escola e mais tarde, rotineiramente se adequar a novos contextos que podem ser constantemente atualizados.

Biografia do Autor

  • Eloisa Antunes Maciel, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo
    Cursando Licenciatura em Ciências Biológicas na Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Cerro Largo, Voluntária de Pesquisa e Bolsista do Programa-PETCiências(SESu/ FNDE/MEC

Downloads

Publicado

30-11-2017

Edição

Seção

Campus Cerro Largo - Projetos de Ensino