DIVISÃO E VINCULO DO TRABALHO NO ACAMPAMENTO MAILA SABRINA.

Autores

  • Mayara Andrade Ribeiro Universidade Federal da Fronteira Sul

Palavras-chave:

Trabalho. Renda. Maila Sabrina. Campo Brasileiro. Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.

Resumo

Resumo: O presente trabalho foi realizado no Tempo Comunidade da 2º fase do curso Interdisciplinar em Educação do Campo – Ciências Sociais e Humanas, da UFFS/ Laranjeiras do Sul, orientado pelas disciplinas de Leitura e Produção Textual II, Estatística Básica e Campo e Desenvolvimento no Brasil e tem por objetivo realizar um estudo de caráter exploratório que articulasse os conteúdos abordados nas disciplinas com dados de nossa realidade. Com a finalidade de entendermos nossa realidade imediata, foi realizado um levantamento de campo no Acampamento Maila Sabrina localizado no município de Ortigueira/PR, que buscava identificar as principais formas de trabalho e renda na comunidade. O levantamento de campo foi realizado por meio de um questionário contendo 6 perguntas, feitas a 20 famílias que residem na comunidade, a análise dos dados se deu de forma qualitativa. O estudo se divide em, inicialmente, apresentar a contribuição do trabalho para a construção humana e como o trabalho é caracterizado no capitalismo, o desenvolvimento do campo brasileiro desde a lei de terras de 1850, mostrando a desigualdade entre grandes latifúndios e pequenos camponeses. Também abordamos a história do Acampamento Maila Sabrina, desde sua ocupação, passando pelas dificuldades e conquistas obtidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ao longo do seus 14 anos de resistência. A partir dos dados coletados, pudemos avaliar que as dificuldades na produção, bem como a pequena renda per capita, faz com que os jovens entre 18 a 28 anos não permaneçam acampados. Outro fator preocupante é o fato de que, mesmo com uma Escola Itinerante de Educação do Campo, marcada por uma educação libertaria e popular, boa parte dos entrevistados não possui formação básica e nem ensino superior, e isso ocorre devido as extenuantes jornadas de trabalho no campo.

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Publicado

27-06-2018

Edição

Seção

Campus Laranjeiras do Sul - Projetos de Ensino