Formação Inicial. Formação Continuada. Políticas Públicas. Pragmatismo.
Palavras-chave:
Iniciação Científica, Pesquisa.Resumo
Tendo em vista os desafios encontrados na formação docente, que variam desde as dificuldades salarias, desvalorização profissional e baixa procura pelos cursos de licenciaturas, o presente estudo surge com a perspectiva de vislumbrar as possibilidades de articulação entre os conhecimentos produzidos no campo acadêmico e aqueles oriundos da Educação Básica, propondo um espaço tempo de reflexão e constituição de uma formação que possa vir a contrapor a lógica da racionalidade instrumental, visando à introdução do conceito de estética do cotidiano. A pesquisa aprovada pelo Edital 03/2016 (PIIC – URI) está inserida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da URI/FW na linha de Pesquisa Formação de Professores, Saberes e Práticas Educativas que tem entre um dos seus eixos de preocupações, justamente pesquisar os processos de formação inicial e continuada e suas relações com os espaços institucionais e áreas do conhecimento em que eles se constituem. As analises de cunho qualitativo partem de documentos oficiais, Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, Plano Nacional de Educação – PNE (2014-2024) e Resolução 2/2015, que regulamentam a formação docente, buscando também, a partir da revisão bibliográfica dos autores como: Nóvoa (2009), Andrade (2015), Imbernón (2010) e Gatti (2013), compreender os conceitos de formação inicial e de formação continuada. A temática teve o intuito de problematizar os processos formativos de profissionais da educação, questionando quais os modos de articulação e como os conhecimentos vêm sendo produzidos na Educação Básica e no Ensino Superior? Por que articular? Quais possibilidades de articulação são sugeridas pelos documentos investigados? Com a pesquisa é possível destacar que a formação inicial está consolidada em termos de pesquisas e de políticas públicas, sendo esta uma prática constante na vida dos docentes, mas através dos documentos analisados foi possível constatar que a formação inicial precisa ser fortalecida em uma série de fatores, entre eles destacam-se investimentos em: ensino, pesquisa, diálogo e, especialmente valorização profissional. Outro ponto do estudo é a formação continuada, onde foi possível evidenciar que ainda é algo pouco discutido, pratica-se muito e dialoga-se pouco, sendo visível observar certa ênfase histórica ao conceito de pragmatismo, com isso a pesquisa demonstrou a necessidade de pensar na formação continuada dos docentes como um dos fundamentos do desenvolvimento profissional.Referências
ANDRADE, Elisabete. Formação continuada e desenvolvimento profissional de professores/as: acontecimentos, existir-eventos, experiências. Tese de Doutorado. UNIJUÍ, Ijuí, 2015.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
___ Plano Nacional de Educação 2014-2014 nº13.005 de 25 de junho de 2014. Brasília: Câmara dos Deputados , Edição Câmara, 2014.
___Resolução nº 2, De 1º de julho, Conselho Nacional de Educação, MEC, 2015.
COSTA, Paulo H. S.; SILVA, Mariluze Ferreira de A.. O método pragmático de Charles s. Peirce. Disponível em: <http://www.ufsj.edu.br/portal2 repositorio/File/revistalable/2_BICALHO_O_METODO_PRAGMATICO_DE_CHARLES_S__PEIRCE__revista_met.pdf>. Acessado em: 29 mar 2017.
GATTI, Bernadete et al. Por uma política nacional de formação de professores. São Paulo: Editora Unesp, 2013.
GATTI, Bernadete; BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: Unesco, 2009.
IMBERNÓN, Francisco. Formação continuada de professores. Porto Alegre -RS: Artmed, 2010.
NÓVOA, Antônio. Professores imagens do futuro presente. Lisboa: Educa, 2009.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.