VIVENCIANDO A HEPATITE EM CHAPECÓ
Palavras-chave:
Hepatite. Transmissão, Prevenção, Imunização, Cuidado.Resumo
A cada dia a sociedade evolui, os meios de comunicação aumentam e o acesso a informações é cada vez mais fácil, porém mesmo com todo salto tecnológico, estamos vivendo em uma era onde saúde ainda é uma palavra a ser conquistada, principalmente no que diz respeito a conhecimento. Diante do quadro endêmico de Hepatites que apresenta a cidade de Chapecó, este relato tem por objetivo a prevenção e promoção da saúde, auxiliando de forma clara e através de dados, ressaltar práticas de cuidados para a prevenção contra o vírus da Hepatite. Dados da secretaria municipal de saúde indicam que 70% da população Chapecoense tem Hepatite do tipo B crônica, representando um número de 14 mil pessoas infectadas. Com este dado, Chapecó está no primeiro lugar no ranking do estado e o mais preocupante é que 60% da população já entrou em contato com o vírus, impossibilitando assim doação de sangue e órgãos. A Hepatite B ataca o fígado e pode causar câncer e cirrose. Sua transmissão se dá através de relação sexual sem uso de preservativo, em contato com sangue contaminado e de mãe para filho na hora do parto. Importante também ressaltar que o vírus permanece ativo por aproximadamente 15 dias em superfícies tornando a contaminação ainda mais fácil. A imunização ocorre em três doses sendo o intervalo de um mês entre a primeira e a segunda e de seis meses entre a primeira e a terceira. O setor de Hepatites de Chapecó realiza o atendimento dos usuários do SUS da cidade, com uma equipe especializada e altamente capacitada para atender a demanda. Esta equipe é formada por uma enfermeira, três auxiliares de enfermagem, três médicos, e uma telefonista, atendendo também neste local portadores de Hanseníase e Tuberculose. Atualmente Chapecó possui um número de mais ou menos 500 usuários aguardando o início do tratamento, pois após comprovado com biópsia hepática ou fibroscopia, ainda aguardam um tempo de dois meses para iniciar o tratamento devido ao fato de que após o início ele será permanente e ininterrupto até o final da vida do usuário. Com todos estes dados e levando em conta a gravidade da doença, destacamos a importância de evitar contato com sangue, não compartilhar objetos cortantes ou perfurantes, usar preservativos nas relações sexuais e sempre que realizar tatuagens, percingis etc., atentar para materiais individuais e descartáveis.Downloads
Publicado
15-12-2017
Edição
Seção
Campus Chapecó - Projetos de Extensão e Cultura
Licença
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