DA BELEZA ANTIGA À MODERNA

Resumo

Resumo: Relacionado ao conceito de belo, o presente trabalho tem como objetivo elaborar uma análise referente às diferenças de concepção contida na filosofia grega antiga quando comparada à filosofia moderna kantiana. O tema abordado (beleza) já é discutido há milênios e envolveu alguns dos maiores pensadores da história da filosofia. Os “gigantes” da filosofia grega, Platão (428-347 a.C) e Aristóteles (384-322 a.C), trataram deste tema e desenvolveram seus conceitos. Assim como na Grécia antiga, na modernidade o tema também se apresentou com relevante pertinência. Um dos pensadores a teorizar esse tema foi o filósofo alemão Immanuel Kant (1704-1824). A teoria do pensador alemão entra em desacordo à concepção platônica e aristotélica de beleza. Kant, para conceituar o belo, inverte completamente o foco de estudo. “Extraindo” a ideia de “beleza do objeto”, Kant, de modo subjetivo, interioriza-a no sujeito. Deste modo, em Kant, a beleza não reside mais no próprio objeto, mas sim, em um subjetivo juízo de gosto inferido pelo sujeito que contempla. A metodologia abordada para o presente trabalho se dará da seguinte forma: primeiramente analisar-se-á a forma com a qual Platão conceituou o belo, tendo como base as obras O Banquete, Fedro, Hípias Maior e Fédon (428-347 a.C). Na sequência, tendo como base fragmentos da obra Poética (384-322 a.C), será examinado como se dá a beleza para Aristóteles. Por fim, examinar-se-á a Crítica da Faculdade do Juízo (1790) de Immanuel Kant. Acredita-se que o presente trabalho trará para o leitor uma breve amostra de alguns pontos cruciais de divergência entre os filósofos acima citados.

Palavras-chaves: Empírico. Beleza. Conceito. Contemplar. Objeto.