A ILUMINAÇÃO COMO ALIADA NO PROJETO ARQUITETÔNICO

Autores

  • Ana Flávia Jandt Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim
  • Aline Pilatti Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim
  • Amanda Amábile Bagnara Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim
  • Ananda Prilla Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim
  • Laura Mocelin Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim
  • Ana Maria Schuch Araujo Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim

Palavras-chave:

Luminotécnico, Iluminação Natural, Iluminação Artificial, Iluminação Escolar

Resumo

Com o aumento de atividades realizadas em locais fechados, como fábricas, hospitais, escolas, escritórios etc, o Conforto Ambiental passou a ter função muito importante no projeto arquitetônico. A iluminação é um dos três confortos e está diretamente relacionada a cor, ruído e temperatura, além de que, grande parte das atividades é visual e precisa-se de quantidade e qualidade ideal para um bom Conforto Lumínico. O mau condicionamento de iluminação pode prejudicar a curto e longo prazo riscos à saúde. A iluminação se divide em dois tipos de luz, a natural e artificial, e podem ser empregadas de diversas formas dependendo do ambiente e seu uso. Na luz natural tem-se diversas propostas como a iluminação zenital, telhado shed, lanternim, claraboia, claraboia tubular, átrio, brise e bandeja de luz. Já a luz artificial é utilizada em projetos arquitetônicos para clarear os ambientes mas também para destacar características, definir ambientes, conectar espaços e marcar caminhos. O objeto de estudo é a iluminação no pátio central da Escola Érico Veríssimo em Erechim/RS que é muito escuro mesmo com iluminação artificial. O local é usado por alunos e servidores de diversas faixas etárias em três turnos, manhã, tarde e noite, deste modo, é aproveitado para o momento do intervalo entre as aulas e também como local de apresentações. Ele é dividido em dois ambientes, um possui telhas translúcidas e é muito claro, e outro possui paredes de alvenaria aparente, estrutura em cor negra e telhas cerâmicas, porém, mesmo com iluminação artificial continua muito escuro. As medições realizadas foram feitas com um luxímetro no período da tarde e no primeiro ambiente tem variação de 51 lux a 521 lux e no segundo ambiente varia de 0,70 lux com luzes desligadas e 159 lux com luzes ligadas. As possíveis soluções são a mudança na cor da estrutura e das paredes para cores claras aumentando a reflexão da luz e a utilização de telhas translúcidas ou ainda, se a estrutura do telhado suportar, a colocação de um lanternim. Assim como, a escolha de boas luminárias e que sejam adequadas para o ambiente, com lâmpadas de qualidade, econômicas e duradouras, deste modo a economia de energia será maior, reduzindo os gastos da escola. Contudo, a iluminação pode valorizar ou prejudicar um ambiente, por isso é preciso cuidado e bons estudos sobre os tipos de iluminação, sendo elas naturais quanto artificiais, os modos e os locais em que serão utilizadas. Assim, um bom projeto trará economia a edificação, eficiência energética e o desperdício de energias não renováveis serão reduzidos.

Biografia do Autor

  • Ana Flávia Jandt, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim
  • Aline Pilatti, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim
  • Amanda Amábile Bagnara, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim
  • Ananda Prilla, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim
  • Laura Mocelin, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim
  • Ana Maria Schuch Araujo, Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim

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Publicado

02-02-2018

Edição

Seção

Campus Erechim - Projetos de Pesquisa