RELATO DE VIVÊNCIA EM UMA ASSOCIAÇÃO DA SAÚDE CRIANÇA

Autores

  • Thaiane Silva Rios Universidade Federal da Fronteira Sul (Realeza)
  • Nayara Catarino Associação Saúde Criança
  • Natalia Cavechini Associação Saúde Criança

Palavras-chave:

Saúde Criança. Crianças e Adolescentes. Organização Não Governamental. Nutrição. Multidisciplinaridade.

Resumo

A Saúde Criança é uma Organização Não Governamental (ONG), criada em 1991, por uma médica clínica geral chamada Vera Cordeiro. Atualmente, a associação conta com sete unidades localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Nova Iorque. A unidade de São Paulo, foi fundada em 2011, esta franquia tem seus embasamentos influenciados nos princípios da fundadora doutora Vera Cordeiro, e possui como missão inspirar e empoderar famílias para construírem sua autonomia. O principal intuito desta associação é atender famílias de crianças e adolescentes que tenham alguma doença e vivam em vulnerabilidade social para a construção de sua autonomia. Desta forma, a associação visa atingir o equilíbrio entre assistencialismo e independência, trabalhando para: o desenvolvimento de capacidades pessoais e sociais; o acesso aos serviços de direito do cidadão e o fortalecimento da rede pública. A equipe multidisciplinar é composta por profissionais e voluntários que atuam nas áreas de atendimento, para o cumprimento dos objetivos de: cidadania, educação, psicologia, geração de renda, primeira infância e nutrição. O presente trabalho tem como objetivo realizar um relato de uma vivência na Associação Saúde Criança São Paulo. A triagem das famílias para receber o atendimento é realizada pelo serviço social ou por outro profissional do atendimento, e os critérios são o desequilíbrio do tripé: situação financeira da família, gravidade da doença da criança e estrutura familiar. Acompanhou-se três dias do atendimento nutricional realizado na unidade de São Paulo, sendo assim, foi possível observar o atendimento de 18 casos, sendo que 94,4% (n=17) eram do gênero masculino e 5,6% (n=1) do gênero feminino. A média de idade das crianças e adolescentes atendidas foi de 4,8 anos. Dentre os atendimentos as patologias que as crianças e adolescentes apresentavam eram: infecção e cirurgia do nervo  branquial (n=1), lactobezoar (n=1), anemia (n=2), pneumonia (n=1), displasia bronco pulmonar (n=1), hipospadia (n=2), cardiopatia (n=2), insuficiência renal (n=2), histocitose (n=1), hidrocefalia (n=2), microcefalia (n=1), síndrome de Dandy Walker (n=1), broncoespasmo (n=1), hemangioma (n=1), cistostomia (n=1), constipação intestinal (n=1),displasia renal crônica (n=1), estenose de uretra (n=1), sarcoma de Ewing (n=1), tumor cerebral (n=1), mielomeningocele (n=1), fibrose cística (n=1), glioma de troncocerebral (n=1), disfagia (n=1), encefalopatite (n=1), paralisia (n=1), catarata congênita (n=1) e galactosemia (n=1). Todos os pacientes atendidos são acompanhados uma vez por mês por toda a equipe multiprofissional, onde recebem orientações para possíveis soluções para as dificuldades que a família enfrenta e que implicam com suas condições de saúde. Através desta vivência é possível enfatizar importância do trabalho em equipe, bem como suas relações multidisciplinares e a aplicação prática do conteúdo teórico recebido na academia. Além disso, relata-se a relevância da participação acadêmica em projetos sociais. Sendo assim, conclui-se que é de grande importância as vivências extracurriculares, pois permite aos acadêmicos vivenciar outras experiências, favorecendo, assim, para o crescimento profissional e pessoal, tornando-o crítico e empático perante as realidades da sociedade.

 

 

Biografia do Autor

  • Thaiane Silva Rios, Universidade Federal da Fronteira Sul (Realeza)
    Aluna da 6ª fase do Curso de Nutrição da Universidade Federal da Fronteira Sul.

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Publicado

24-02-2017

Edição

Seção

Campus Realeza - Projetos de Extensão e Cultura