INVESTIGAÇÃO-AÇÃO: UMA ANÁLISE A PARTIR DE NARRATIVAS

Autores

  • Camila Boszko Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo
  • Daniele Follmann Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo
  • Roque Ismael da Costa Güllich Universidade Federal da Fronteira Sul - Cerro Largo

Palavras-chave:

Educação em ciências, pesquisa-ação, formação de professores.

Resumo

A investigação-ação caracteriza-se como um modelo de formação de professores que oportuniza a constituição de sujeitos com autonomia e capacidade crítica em sua ação docente. A formação, a partir deste modelo, ocorre no coletivo docente, mediada por meio de leituras, discussões, reflexão e diálogo formativo. O diário de bordo é o momento intrapessoal da reflexão, que se constitui em um instrumento formativo do sujeito. A partir de um processo de  investigação-formação-ação transcorrido, temos o intuito de investigar o modelo e o processo formativo/constitutivo de docentes, especialmente através da análise das narrativas de diários de bordo de professores de Ciências Biológicas em formação inicial e participantes de um grupo de estudos e pesquisas sobre ensino de Ciências e Matemática.  Serão investigados processos formativos que transcorreram na Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, no âmbito do projeto de Extensão: Ciclos Formativos no Ensino de Ciências e Biologia, através da análise de diários de bordo de professores em formação inical, que aceitaram livremente participar da pesquisa, sendo de três categorias distintas que se envolvem neste contexto formativo colaborativo[1], a saber: licenciandos do Curso de Ciências Biológicas, professores de Ciências e Biologia da educação básica e professores formadores da Universidade, todos considerados como professores em formação. Desejamos compreender de que modo o modelo de investigação-ação, facilita a formação de professores pela reflexão e investigação sobre a ação, bem como perceber de que modo os processos formativos interferem na constituição dos professores em formação inicial, pois acreditamos que a partir da análise de vivências, os professores possam torná-las experiências, refletidas e mediadas teoricamente no coletivo e  no diário de bordo como experiência individual, sendo que desse modo transforma-se em formação/constituição no sentido da provável melhoria constante das práticas.

 


[1] No contexto que será investigado o processo de investigação-ação, os professores participantes são todos considerados professores em formação e desta formação que denominamos colaborativa e compartilhada participaram  licenciandos em formação inicial, professores de Ciências e Matemática e professores formadores da UFFS.

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Publicado

24-11-2016

Edição

Seção

Campus Cerro Largo - Projetos de Pesquisa