O APOIO FAMILIAR NO PÓS TRANSPLANTE DE RIM: A PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE EM UM SERVIÇO ESPECIALIZADO NO OESTE CATARINENSE

Autores

  • Greici Daiani Berlezi Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó
  • Maiara Vanusa Guedes Robeiro Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó
  • Camila Zanesco Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó
  • Alessandra de Paula Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó
  • Débora Tavares de Resende e Silva Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó

Palavras-chave:

Extensão Universitária, Ensino de Graduação

Resumo

O apoio familiar é de extrema importância para o processo de saúde/doença, e quando se trata de transplante renal a família deve permanecer apoiando, pois a mudança no estilo de vida é visível, nos aspectos alimentares, diminuição na prática de atividades físicas, uso de medicamentos controlados. Adiante muitos pacientes necessitam abandonar as atividades laborais devido ao avanço da doença, nesse sentido além do apoio familiar a equipe do serviço de apoio tem papel fundamental neste processo. O local de realização do referido estudo foi a clínica Renal do Oeste, por meio da execução do projeto de extensão vinculado ao curso de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul, intitulado: “Pacientes após transplante de rim: uma interface do cuidado”, este serviço possui uma equipe ampla  no qual foi concedida a equipe que trabalha somente com pacientes pós-transplante renal um questionário para identificar qual é a importância do apoio familiar para os pacientes pós transplante de rim. Nas respostas pode-se observar que a percepção da equipe é de que a família é muito importante, pois ela pode amenizar o sofrimento emocional que o processo de adoecer causa. O transplante renal já é a ultima etapa de todo um processo diário pode-se dizer que a superação é diária, no sentido de superação e aceitação. Logo após o transplante de rim se inicia uma nova etapa, um recomeço que requer muito cuidado e atenção principalmente com a alimentação e medicamentos para evitar uma rejeição do órgão transplantado. Visto que, até os mesmos se acostumarem com esta nova etapa leva certo tempo, no começo o paciente pode se apresentar um pouco inseguro e ansioso com muitas dúvidas, mas com o passar dos dias o usuário percebe o quanto a qualidade de vida muda, coisas que antes não poderia fazer agora possui total liberdade e autonomia para fazer o deseja, a rotina de trabalho pode ser retomada, a pratica de atividades físicas podem se normalizar, no entanto, o cuidado com a alimentação permanece e o esquema para o uso de medicamentos muda totalmente, mas se torna de fácil adaptação. Portanto a equipe tem papel fundamental para orientar e sanar as duvida dos pacientes e dos familiares, ressaltando a importância da família dando apoio e suporte para esta nova etapa.

Biografia do Autor

  • Greici Daiani Berlezi, Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó
    Discente da 6ª fase do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Participante do Grupo de Estudo e Pesquisa GEPISC/UFFS/SC.
  • Maiara Vanusa Guedes Robeiro, Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó
    Discente da 6ª fase do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Bolsista do programa PET-SAÚDE/GRADUASUS Edital nº390/UFFS/2016. Participante do Grupo de Estudo e Pesquisa GEPISC/UFFS/SC.
  • Camila Zanesco, Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó
    Discente do 10° Período do curso de bacharelado em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó. Bolsista de extensão pelo edital Nº 804/2014.
  • Alessandra de Paula, Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó
    Discente da 6ª fase do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Participante do Grupo de Estudo e Pesquisa GEPISC/UFFS/SC.
  • Débora Tavares de Resende e Silva, Universidade Federal da Fronteira Sul- Chapecó
    Docente, doutora em patologia pela UFTM, fisioterapeuta, professora do curso de enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS. Campus Chapecó. Pesquisadora integrante do grupo de pesquisa CNPq GEPISC/UFFS.

Downloads

Publicado

26-01-2017

Edição

Seção

Campus Chapecó - Projetos de Extensão e Cultura