RELATO DE EXPERIÊNCIA: A FORMAÇÃO CONTINUADA DO PNAIC NOS MUNICÍPIOS DE FLORIANO PEIXOTO E QUATRO IRMÃOS
Resumo
Este trabalho tem por objetivo apresentar a importância da formação continuada de alfabetizadores, proposta pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) nos Municípios de Floriano Peixoto e Quatro Irmãos, Estado do Rio Grande do Sul, durante os anos de 2013 - 2015. Neste processo educativo, partindo da adesão ao PNAIC, relatamos as práticas pedagógicas vivenciadas nos encontros de formação continuada, nos municípios acima citados. Com o intuito de qualificar o processo de alfabetização das crianças e a garantia dos seus direitos de aprendizagem, o Governo Federal assumiu um compromisso em conjunto com estados e municípios a fim de que todos os estudantes estivessem alfabetizados até final do ciclo de alfabetização, o 3º ano do Ensino Fundamental ou no máximo aos 8 anos de idade. O PNAIC foi desenvolvido por meio de parcerias com os estados e os municípios, as universidades e o Ministério de Educação (MEC), com o intuito de qualificar as práticas docentes e proporcionar a formação continuada de professores alfabetizadores, buscando a melhora da qualidade do ensino. Os encontros de formação realizados podem ser considerados como momentos de construção de saberes e trocas de conhecimentos, um espaço em que os educadores foram se constituindo e buscando aportes seguros para teorizar a sua docência. Enquanto Orientadoras de Estudos, partimos das práticas vivenciadas nos contextos escolares e desenvolvemos as atividades propostas pelo programa utilizando de diversos materiais didáticos e pedagógicos, tais como: livros de literatura infantil, vídeos, músicas, entre outros. Através dos Cadernos Pedagógicos do PNAIC, foi possível compreender tanto os elementos teóricos da linguagem quanto os aspectos práticos. Por meio dos relatos de experiências de jogos e atividades diversificadas, estabelecemos relações entre as reflexões e as situações cotidianas em sala de aula, vivenciadas pelos professores, percebendo que também temos vivências significativas e que estas devem ser registradas e socializadas. Durante este trabalho como Orientadoras de Estudos, percebemos que muitas práticas foram reafirmadas e outras, repensadas, por exemplo: o acompanhamento das aprendizagens dos educandos, os recursos utilizados e as metodologias das avaliações. Concluímos previamente que vamos nos constituindo educadoras na caminhada, através da formação continuada, por isso é preciso ressignificar a própria docência; rever e modificar conceitos; buscar aprimorar e aprofundar saberes; criar situações de troca, de compartilhamento e de socialização; visando sempre a interação com o educando. Ainda, é preciso diálogo, sensibilidade e pré-disposição para aceitar o novo, para compreender que o conhecimento torna-se mais significativo e proveitoso quando construído em conjunto, através da mediação.
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.