QUESTÃO AGRÁRIA, EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E CULTURA

Autores

  • sr Luiz Carlos de Freitas UFFS - Campus Laranjeiras do Sul

Palavras-chave:

Desenvolvimento regional. Agricultura. luta no campo. Reforma agrária.

Resumo

QUESTÃO AGRÁRIA, EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E CULTURA

Karina Hiane Cassol[1]

Luiz Carlos de Freitas[2]

RESUMO: O projeto teve como temática central o estudo dos conflitos agrários no Brasil desde a invasão portuguesa até as lutas atuais e do papel desempenhado historicamente pelos camponeses nesta questão. Com isto objetivamos proporcionar aos camponeses acampados, assentados ou pequenos agricultores e aos educadores de nossa região a elevação da compreensão teórica da luta pela terra e da necessidade da reforma agrária para o desenvolvimento regional e nacional, bem como a interação escola-comunidade. A metodologia que utilizamos baseou-se na perspectiva teórica do materialismo histórico e dialético, que nos ensina que devemos sempre partir da realidade concreta. Por isto nosso primeiro passo foi a visita aos acampamentos, assentamentos, comunidades de pequenos agricultores e escolas públicas da educação básica. Nestas visitas pudemos conversar com diversas pessoas que se predispuseram a participar do projeto, seja como ouvinte ou como colaborador. Feito isto iniciamos nossos encontros nos quais trabalhamos com palestras, rodas de diálogo, vídeos, leitura e debates de textos, a depender do público utilizamos mais uma atividade do que outra.  Embora com alguns contratempos e dificuldades no cumprimento da carga horária em todos as turmas, foi possível levantar esta questão e colocar em evidência o problema da terra como central em nossa região e para todo o nosso país. Foi possível nosso conteúdo chegar há mais 400 pessoas, o que acreditamos ter contribuído para a formulação de um pensamento mais crítico sobre a questão agrária e a cultura camponesa de nosso país.Devido a heterogeneidade do público atendido não foi possível completar as horas previstas em todas as turmas do curso. No caso das áreas de acampamentos rurais em que as pessoas estão à espera da Reforma Agrária o público é muito rotativo, o que impossibilitou a realização do total da carga horária prevista no projeto inicial. O mesmo veio a ocorrer com os grupos de professores da rede estadual de ensino que, devido à greve e a posterior necessidade de reposição de aula, inviabilizou alguns encontros previstos no projeto inicial. Por isto nossa opção foi reduzir a carga horária dos grupos, fazendo cursos mais curtos e adequando-os à realidade de cada grupo oficial participante.

Palavras-chave: Desenvolvimento regional. Agricultura. luta no campo. Reforma agrária.


[1] Acadêmica do 6ª período do curso de Licenciatura em Educação do Campo – Ciências Humanas e Sociais na UFFS – Campus de Laranjeiras do Sul, PR. Bolsista pelo edital 804/UFFS/2014 no projeto de extensão: Questão Agrária, Educação, Formação e cultura, encerrado em agosto de 2016.  Email: karinahcassol@hotmail.com

[2] Doutor em Política Públicas e Formação Humana com ênfase na Educação, professor efetivo da UFFS – Campus de Laranjeiras do Sul. Coordenou o projeto de extensão, edital 804/UFFS/2014: Questão Agrária, Educação, Formação e Cultura. Atualmente coordena o projeto de cultura: A cultura camponesa da região da Cantuquiriguaçu. Email: Luiz.freitas@uffs.edu.br

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Publicado

24-01-2017

Edição

Seção

Campus Laranjeiras do Sul - Projetos de Extensão e Cultura