REFLEXÕES ACERCA DO ATUAL CENÁRIO DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO
Palavras-chave:
Extensão Universitária, Ensino de GraduaçãoResumo
Adriana Solette Radin[1]
Resumo: Em meio ao tempo de crise na educação, este trabalho objetiva refletir acerca do atual contexto e destacando possíveis perspectivas no ensino de Filosofia. Para tanto, procuramos fazer uma análise reflexiva em torno do processo de aprendizagem e ensino, especificamente com a disciplina de filosofia nas escolas da região. Esse processo contou com a realização de uma entrevista com um professor graduado na área e com experiência em sala de aula. Os questionamentos basearam-se na rotina na escola, a relação professor-aluno, tendo como base a perspectiva da permanência dos graduandos no Curso de Filosofia em face ao contexto do Ensino, além da observação do ensino em sala de aula e a preparação dos professores que ministram esta disciplina. Pudemos constatar, nessa observação, que a disciplina de filosofia ainda enfrenta preconceitos que são gerados ainda dentro da escola e repassados para a sociedade. Além disso, é significativa a porcentagem de graduandos que abandonam este curso ainda no primeiro semestre letivo. Sem falar na questão da formação multifacetada dos professores atuantes nessa área e de suas dificuldades de atuação nas escolas públicas de Ensino Médio. Na entrevista, também procuramos tratar das condições de aprendizagem que o professor recebe, constatando que no início da carreira tende a enfrentar vários desafios, uma vez que o cenário é o oposto do que imagina. Isso permite refletir sobre os desafios para melhores condições na formação do futuro professor. Ademais, concluímos também que a Filosofia não deve ser vista apenas como uma mera disciplina. Trata-se de um aprendizado que vai além dos muros da escola e, que se forem aprofundados e valorizados no Ensino Médio, podem trazer benefícios futuros na vida pessoal do indivíduo no que concerne ao conhecimento, sabedoria, reflexões sobre a realidade, que levam a formação de um sujeito autônomo e crítico. Outro aspecto importante refere-se a formação do educador que precisa ser continuada. Não é possível ser educador sem manter uma constante rotina de estudos. Cabe por fim, enfatizar que o gosto pela profissão escolhida é de suma importância pois, a intimidade que se tem com a profissão escolhida pode contribuir no trabalho desse profissional, mas deve vir acompanhado por uma estrutura adequada, financiamento e responsabilidade pública de todos com relação a Educação. É o que pretendemos trazer nessa reflexão.
Palavras-chave: Formação. Filosofia. Educação. Educador. Educando.
[1] Trabalho realizado pela graduanda Adriana Solette Radin do Curso de Licenciatura em Filosofia. Bolsista do PIBID- Filosofia, CAPES, ofertado pela Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Erechim. E-mail: dricasolette@hotmail.com
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