INCIDÊNCIA DE FUNGOS EM SEMENTES DE FEIJÃO PRETO COLHIDAS COM DIFERENTES TEORES DE ÁGUA

Autores

  • Josiel Ricardo Toni Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
  • Mauricio Albertoni Scariot Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
  • Carla Pasinato Universidade Federal da Fronteira Sul - Câmpus Erechim/RS
  • Patricia Mara de Almeida Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
  • Guilherme Tiburski Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
  • Francisco Wilson Reichert Júnior Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Erechim
  • Michele Meneguzzo Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
  • Elizabete Accorsi Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
  • Leandro Galon Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
  • Lauri Lourenço Radunz Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim

Palavras-chave:

Antecipação da colheita. Blotter Test. Fusarium spp. Aspergillus spp. Penicillium spp.

Resumo

A qualidade sanitária das sementes é de suma importância para evitar doenças e a introdução de novos patógenos nas lavouras. Além disso a sanidade pode interferir no desempenho fisiológico das sementes e no desenvolvimento das plântulas. Sabe-se que o potencial máximo de qualidade da semente se dá na maturidade fisiológica, porém os altos teores de água neste período dificultam a colheita. Sendo assim, as sementes são deixadas no campo até apresentarem teor de água ideal para a colheita, o que proporciona a exposição a condições de deterioração, favorecendo a entrada de patógenos. Desta maneira, o objetivo foi avaliar a qualidade sanitária das sementes de feijão preto (Phaseolus vulgaris L) colhidas com diferentes teores de água. O experimento foi realizado sob delineamento inteiramente casualisado, com quatro repetições. Utilizou-se sementes de feijão preto, cultivar BRS Campeiro, oriundas do cultivo na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul – câmpus Erechim, RS. A colheita e a trilha foram realizadas manualmente, quando as sementes atingiram os teores de água de: 53,8, 35,2, 25,2, 16,6 e 13,5%. Após as sementes foram secas em estufa, com circulação forçada de ar, com temperatura máxima de 38º C, até que atingissem teor de água de aproximadamente 12%. A avaliação da qualidade sanitária das sementes foi realizada por meio da metodologia do “Bloter Test”, identificando-se os gêneros de fungos presentes. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância, pelo teste F (P≤0,05), e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P≤0,05). Os gêneros de fungos identificados foram Fusarium spp., Aspergillus spp. e Penicillium spp. A incidência de Fusarium spp. foi crescente com o retardo na colheita, exceto para a colheita realizada com teor de 53,8%, a qual apresentou a média de incidência estatisticamente igual a colheita realizada com teor de água de 16,6%. Este fato pode ser devido à demora na secagem, visto que as sementes apresentavam alto teor de água. A colheita com teor de água de 16,6% apresentou maior incidência de Aspergillus spp., já na colheita com teor de água de 13,5% houve menor incidência de Aspergillus spp., diferenciando-se estatisticamente das colheitas com teor de água de 25,2, 35,2 e 53,8%, as quais apresentaram médias de incidência estatisticamente iguais. Houve maior incidência de Penicillium spp. nas colheitas com teores de água de 16,6 e 25,2%, as quais apresentaram médias de incidência estatisticamente diferentes das demais colheitas. O retardo na colheita favorece a incidência de fungos nas sementes de feijão preto, principalmente do gênero Fusarium spp.

Biografia do Autor

  • Josiel Ricardo Toni, Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
    Acadêmico do curso de Agronomia da Universidade da Fronteira Sul - campus Erechim. Bolsista da FAPERGS na área de produção, tecnologia, beneficiamento e pós-colheita de sementes e grãos.
  • Mauricio Albertoni Scariot, Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
    Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, UFFS, Câmpus Erechim, Bolsista CAPES/UFFS.
  • Carla Pasinato, Universidade Federal da Fronteira Sul - Câmpus Erechim/RS
    Acadêmico de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Câmpus Erechim/RS
  • Patricia Mara de Almeida, Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
    Acadêmico de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Câmpus Erechim/RS
  • Guilherme Tiburski, Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
    Acadêmico de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Câmpus Erechim/RS
  • Francisco Wilson Reichert Júnior, Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Erechim
    Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, UFFS, Câmpus Erechim, Bolsista CAPES/UFFS
  • Michele Meneguzzo, Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
    Acadêmico de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Câmpus Erechim/RS
  • Elizabete Accorsi, Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
    Acadêmico de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Câmpus Erechim/RS
  • Leandro Galon, Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
    Professor Dr. Sc. em Fitotecnia, Curso de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul, (UFFS), Câmpus Erechim/RS
  • Lauri Lourenço Radunz, Universidade Federal da Fronteira Sul - campus Erechim
    Professor/Orientador Dr. em Engenharia Agrícola, Curso de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Câmpus Erechim/RS

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Publicado

21-11-2016

Edição

Seção

Campus Erechim - Projetos de Pesquisa