HORTO MEDICINAL: RELÓGIO DO CORPO HUMANO
Palavras-chave:
Chás, Educação ambiental, Interdisciplinaridade, Projeto.Resumo
O presente trabalho é fruto do componente curricular de Estágio Curricular Supervisionado II – Educação não Formal do curso de Fisica – Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul. O projeto realizado tem como tema: “Horto Medicinal: Relógio do Corpo Humano”. O projeto foi desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Fundamental Princesa Isabel, localizada na comunidade de Igrejinha, no interior do Município de Rolador/RS que atende alunos da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental. As atividades sobre o horto medicinal já havia sido indicado pela escola em parceria com a EMATER do município de Rolador, porém a atividade especifica como a escrita do projeto e a construção do horto medicinal, na prática, somente iniciaram efetivamente com a proposta do estágio nesse componente, porém com algumas modificações que permitiram sanar as necessidades da escola em questão e da comunidade local. Todas as atividades foram realizadas com parceria da escola (professores, alunos e direção), da EMATER do município de Rolador e da Secretária de Obras do município de Rolador. O objetivo deste projeto era que os alunos entendessem a importância de um horto medicinal na escola e o uso de chás para melhorar a saúde, deixando de usar remédios quimicamente produzidos, auxiliando na formação destes e da comunidade escolar em relação à educação ambiental e alimentar, e também que eles façam mais uso da pratica da reciclagem, como o reaproveitando de garrafas pet, percebendo ainda, a importância do trabalho coletivo. Este projeto possibilitou o desenvolvimento de diversas atividades interdisciplinares, unindo a teoria e a prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino e aprendizagem e estreitando dessa forma, as relações através da promoção do trabalho coletivo. Foram juntadas 451 garrafas pet, lavadas e preenchidas com água, colocadas nas valas que mediram 15 centímetros de profundidade para que metades das garrafas ficassem para fora. Os encontros com os alunos, professores da escola e das acadêmicas do estágio aconteceram semanalmente para a construção do horto e plantio das ervas medicinais. A criação do projeto surgiu de forma a resgatar culturas do passado e principalmente contribuir a comunidade escolar para o consumo de ervas medicinal, tendo em vista o conhecimento das plantas e a ingestão correta de cada medicamento. Acreditamos que a realização deste projeto trouxe-nos uma experiência gratificante, pois tivemos que buscar qual seria a melhor forma de trabalhar e transmitir conhecimento aos alunos sobre um simples fato: o quanto é importante tomarmos chás tanto em casa como na escola, o quanto faz bem a nossa saúde e ao mesmo tempo mostrando lhes que as garrafas pet podem ser uteis para construir um Horto ou um jardim, conscientizando-os que as garrafas não precisam ir diretamente para o lixo.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.