Produção de pêssego, cultivar Eragil, submetidos a diferentes conduções das plantas

Autores

  • Adriana Lugaresi Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Gian Carlos Girardi Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Maike Lovatto Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Alison Uberti Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Clevison Luis Giacobbo Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Luciano Pessoa de Almeida Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Lucas de Oliveira Fischer Universidade Federal de Pelotas

Palavras-chave:

Fruticultura. Prunus persica. Produtividade. Sistemas de condução.

Resumo

A condução das plantas, em muitas frutíferas, possibilita uma adequação do sistema de produção, pois variam na densidade, produtividade, facilidade ou dificuldade no manejo, entre outras características. Perante o exposto, esse trabalho tem por objetivo avaliar características produtivas, de diferentes sistemas de conduções de pessegueiros, cultivar Eragil, no Oeste Catarinense, em seu primeiro ano produtivo. O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Chapecó, Chapecó-SC, no campo da fruticultura. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com três tratamentos e três repetições, sendo que cada repetição constituida por cinco plantas. Os tratamentos foram: sistema de condução em Taça (3,5m x 5m, 571 plantas ha-1), em Líder Central (0,8m x 5m, 2500 plantas ha-1) e em Y (ípsilon) (1,5m x 5m, 1333 plantas ha-1). Foram avaliados: tamanho médio de fruto, produção por planta e produtividade estimada. Para a mensuração do tamanho médio de fruto (Tm), uma amostra de 10 frutos por planta foi selecionada aleatoriamente. Com o auxílio de um paquímetro digital, foram mensurados a altura do fruto (h), o diâmetro transversal (E1) e o diâmetro longitudinal (E2). O tamanho médio de fruto foi expresso em cm3, através da média entre os diâmetros e a multiplicação deste resultado pela altura, como na fórmula: Tm = [h.((E1+E2)/2)]. Para a produção, foram pesados todos os frutos e uma média foi formada entre as plantas da repetição, sendo expressa em g planta-1. A produtividade foi estimada para um hectare, em função do espaçamento de cada condução. Após as análises dos dados, observa-se que em relação ao tamanho de fruto, a condução em Líder Central apresentou frutos com 2,99 cm3, não se diferindo da condução em Y (2,74 cm3), mas com diferença significativa da condução em Taça (2,54 cm3), que se não diferiu-se da condução em Y. Em relação à produção, verificou-se que as plantas conduzidas em Taça (324,36 g planta-1) e em Líder Central (252,24 g planta-1) apresentaram maior produção, porém a condução em Líder Central não diferiu-se da condução em Y (221,17 g planta-1).  Para avaliação de produtividade, as diferentes conduções tiveram interferência direta nesta variável. A condução em Líder Central mostrou-se mais produtiva, com 630,59 Kg ha-1, diferindo-se das outras conduções, as quais apresentaram 294,82 e 185,21 Kg ha-1, na condução Y e Taça respectivamente. Podemos concluir que a condução em Líder Central, para a cultivar Eragil, em seu primeiro ano produtivo, foi interessante, isso se deve a sua superioridade na produtividade e pelo tamanho de seus frutos. Refletindo no ganho retorno mais cedo do investimento ao produtor. Porém necessita-se estudos mais aprofundados e de maior tempo produtivo das plantas, tendo em vista que este cenário pode se modificar.

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Publicado

21-11-2016

Edição

Seção

Campus Chapecó - Projetos de Pesquisa