PACIENTES APÓS TRANSPLANTES DE RIM: UMA INTERFACE DO CUIDADO

Autores

  • Camila Zanesco Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Maiara vanusa Guedes Ribeiro Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Greici Daiani Berlezi Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Denise Steffens Grazioli Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Manuela poletto Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Alessandra De Paula Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó
  • Aline Bissoloti Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó Clínica renal do Oeste
  • Débora Tavares de Resende e Silva Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó

Palavras-chave:

Renal Crônica. Diálise Renal. Transplante. Família.

Resumo

Resumo: Doença Renal Crônica (DRC) é encarada como a nova epidemia do século XXI, sendo considerada uma síndrome clínica caracterizada pela redução progressiva, lenta, gradual e irreversível das funções renais excretoras, endócrinas e metabólicas, sendo classificada em estágios. Quando o paciente atinge o estágio 5, ou seja, quando os rins chegam a taxas de filtração muito pequenas em que são inviáveis a execução de suas funções faz-se necessário o uso da Terapia Renal Substitutiva (TRS), e dentre estas terapias há o transplante renal para os que se enquadram nos critérios. Considerando essa modalidade de TRS no pós-transplante, são necessárias seguir recomendações, tais como: manter hábitos de vida saudável, cuidados com o corpo e a mente, fazer o uso correto dos medicamentos imunossupressores. Neste contexto é fundamental o apoio dos familiares para estimular a participação do indivíduo em seu tratamento, para que entenda seu estado de saúde e que compreenda as formas de autocuidado, sem dificuldades ou imposições, facilitando a adaptação à nova realidade. Neste contexto, ressalta-se a importância do cuidado às famílias de doentes crônicos, considerando que a partir de suas experiências de vida; cultura, relacionamento afetivo, nível de entendimento acerca das mudanças no estado de saúde de um de seus membros, podem intervir na relação familiar, promover apoio e orientar o cuidado de enfermagem. Considerando a complexidade do cuidado a pessoas em TRS, acredita-se que o conhecimento é uma ferramenta efetiva para uma assistência integral. Por cuidar no contexto de uma condição crônica os cuidados devem ser diários, tanto em relação à doença em si quanto em relação às restrições que ela impõe. Nesse sentido o presente projeto foi desenvolvido no período de março de 2015 à junho de 2016 março de 2015 (Edital Nº 804/UFFS/2014). Realizando encontros com os transplantados e avaliação da percepção da equipe, momentos de trocas de experiências entre pacientes, familiares e cuidadores; Orientação aos pacientes pós-transplante por meio de metodologias ativas de ensino. Foram abordados 52 pacientes sendo que desses foram analisadas questões como doença de base, tempo de transplante, tempo de espera para o mesmo, dentre outras questões; durante a realização das intervenções e coleta dos projeto surgiu a necessidade de abordar a equipe que possui contato com os transplantados para investigar a percepção dos mesmos frente a importância da participação e apoio familiar no processo, sendo que a totalidade de participantes apontou as questões como fundamentais. Concluímos que devido à rotina imposta pelo uso das terapias após o transplante de rim, o fortalecimento de vínculos entre usuários e cuidadores é fundamental para uma manutenção adequada da doença, bem como de suas complicações.

Referências

não

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Publicado

23-01-2017

Edição

Seção

Campus Chapecó - Projetos de Extensão e Cultura