Cota Cota não é esmola
Um olhar a cerca dos cotistas da UFFS, campus Laranjeiras do Sul
Resumo
Ser contra as cotas raciais, é ser contra a diminuição das distâncias na sociedade. É fomentar e enaltecer o “mito da Democracia racial”. Este trabalho, em suma, busca proporcionar uma reflexão teórica a cerca da importância da política de cotas para os estudantes afrodescendentes. No Brasil, em 1990 as discussões a cerca dessa política pública eram eminentes, no entanto, se tornara realidade em algumas instituições de ensino superior apenas mais tarde, a partir dos anos 2000. Foi crescente o aumento de instituições que aderiram a ação afirmativa, culminando então, na aprovação da Lei de cotas N°12.711 em Agosto de 2012, cujo texto sancionado tornara obrigatório a reserva de 50% das vagas distribuídas entre estudantes pretos, pardos e indígenas, e oriundos de escolas públicas. Vale ressaltar que as cotas, tanto raciais como sociais, são um tipo de ação afirmativa, que visa priorizar o acesso de minorias historicamente excluídas: no caso dos negros e negras, foram quase 300 anos carregando o árduo peso do sistema escravagista. Assim, a política de cotas visa superar e romper com desigualdades sociais e raciais, numa sociedade marcada pelo racismo e a precaridade do ensino nas escolas públicas, onde os desiguais são tratados de maneira igualitária, as mazelas provocadas pela desigualdade tendem a aumentar drasticamente.
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.