ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE MACRONUTRIENTES NAS FOLHAS DE PESSEGUEIRO EM QUATRO PORTA ENXERTOS CLONAIS.
Resumo
A avaliação da composição química dos nutrientes nas folhas do pessegueiro,
fornece subsídios importantes para recomendação de adubação. Neste sentido,
podem ainda indicar variações nos teores nutricionais em função de diferentes portaenxertos
em relação a cultivar copa. O objetivo com este estudo foi avaliar a
composição química nos macronutrientes foliares de quatro diferentes portaenxertos
de pessegueiro, enxertados com a cv. BRS Libra. O experimento foi
conduzido no setor de fruticultura da área experimental da UFFS, campus Chapecó.
O pomar de pessegueiro foi Implantado em julho de 2014, integrante da Rede
Nacional de Avaliação de porta enxertos clonais de pessegueiro. Foi utilizado os
porta-enxertos, cultivares: Cadaman, Capdeboscq, GF 677 e Okinawa. O plantio foi
ordenado no sistema de média/alta densidade, com espaçamento de 5x2 metros e
conduzido na forma de Ípsilon. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao
acaso, com quatro repetições e três tratamentos, onde cada repetição é constituída
de uma única planta. Para a análise química foliar, foi coletado trinta folhas por
planta, na porção média dos ramos, localizados no terço mediano. Foram
determinados por análise química os teores foliares dos macronutrientes de
nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Os dados
foram submetidos à análise de variância ao teste de Duncan, ao nível de 0,05 de
significância. Comparado aos níveis foliares, os macronutrientes das cultivares deste
estudo apresentaram os teores de N (2,79 – 3,75%), P (0,19 – 24,0%), K (2,20 –
2,60%) enquadrado na classe normal, com exceção do Ca (0,08 – 0,11%) e Mg
(0,23 – 026%) como insuficiente. A cv. Okinawa obteve maior teor de N, onde diferiu
estatisticamente dos demais porta-enxertos. Outros macronutrientes avaliados entre
os porta-enxertos não constatou-se diferença significativa. Neste sentido, os
resultados analisados reforçam a importância de se ter conhecimento das cultivares utilizadas como porta-enxertos. Conclui-se que a diagnose foliar é eficiente para
interpretação agronômica para avaliação da disponibilidade de nutrientes no pomar
e para aplicação correta de fertilizantes.
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Submeto o trabalho apresentado como texto original à Comissão Editorial do XIII SEPE e concordo que os direitos autorais, a ele referente, se torne propriedade do Anais do XIII SEPE da UFFS.