A INTERAÇÃO SOCIAL E APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS AUTISTAS: UMA ABORDAGEM VYGOTSKIANA

INTERAÇÃO SOCIAL E APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS AUTISTAS: UMA ABORDAGEM VYGOTSKIANA

Resumo

Este estudo explora a importância da interação social para o desenvolvimento e aprendizagem de crianças autistas, fundamentando-se nos conceitos socioculturais de Lev Vygotsky. A pesquisa, é parte de um mestrado em Educação na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), utilizou uma abordagem qualitativa através de um estudo de caso realizado em uma escola estadual em Içara/SC. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e observações com a segunda professora, a professora regente e a professora de apoio ao TEA, focando em dois estudantes autistas de 8 anos de idade.

Os resultados indicam que a interação social e a aprendizagem entre pares são cruciais para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais em crianças autistas. A pesquisa ressalta a necessidade de práticas pedagógicas inclusivas que vão além do papel do segundo professor, destacando a importância da colaboração entre todos os profissionais educacionais envolvidos.

Biografia do Autor

Daniel de Moura, Unisul-Universidade do Sul de Santa Catarina

Mestre em Educação pela Unisul - Universidade do Sul de Santa Catarina. Graduado em Filosofia (2021) e em Sociologia (2014), bem como em Artes Visuais pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (2014). Atualmente, trabalho na 21º Coordenadoria Regional de Educação de Criciúma, na função de Núcleo de Acompanhamento Pedagógico e Formação de Professores e Gestores. Minhas principais áreas de atuação são educação, formação de professores e Autismo.Minha pesquisa é voltada na Educação com o foco na prática do segundo professor e nos desafios da interação social do estudante autista (TEA) no contexto escolar. Sou membro do Grupo de Estudos Educação, Infância e Cultura (GEDIC), onde contribuo para a investigação de novas abordagens pedagógicas e práticas de gestão. Também atuo na formação na área de Educação Especial e Tecnologia, especificamente no contexto Maker.

André Luís de Souza Lima, Unisul-Universidade do Sul de Santa Catarina

Doutor e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Licenciado em Filosofia pela mesma universidade. Professor adjunto da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), atuando no Programa de Pós-graduação em Educação e também na graduação. Editor da Revista POIÉSIS (ISSN 2179-2534), periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNISUL. Foi consultor Técnico em projeto UNESCO/MEC na área de atendimento educacional especializado: deficiência intelectual e professor substituto da Faculdade de Educação da UFRGS no Departamento de Estudos Básicos (DEBAS) de abril de 2023 a setembro de 2023 e de abril 2019 a abril 2021. Atuou em formação de professores na área de educação especial no âmbito do atendimento educacional especializado (AEE) e na formação inicial de professores de área. Trabalhou na educação profissionalizante de pessoas identificadas como tendo deficiência intelectual e autismo. Tem experiência na área editorial com obras de ciências humanas, psicologia e psiquiatria. Editou um livro sobre psicanálise e educação especial. Seus principais interesses são: educação inclusiva, educação especial, filosofia da educação, deficiência, formação de professores, psicanálise e processos editoriais. Cordenador da linha Epistemologia, Subjetividades e Inclusão Escolar do Grupo de Pesquisa Educação, Infância e Cultura (Gedic), da Unisul. Vinculado ao Núcleo de Pesquisa em Psicanálise, Educação e Cultura (NUPPEC/UFRGS) e à Rede Internacional de Pesquisa em Psicanálise, Educação e Políticas (RIPPEP).

Publicado
01-10-2024
Seção
Organização e Práticas Educativas na Educação Básica