O curso de Pedagogia no Brasil

Resumo

O Curso de Pedagogia, desde a sua constituição, passou por diversas reestruturações, sob influência de aspectos históricos, econômicos, políticos e sociais do país. A sua criação foi advinda de uma ruptura com um movimento de formação de professores durante a década de 1930 e a consolidação de atuação ainda está em processo, devido a diversos documentos legais e modificações tanto no cenário político, social quanto econômico. Para tal, o objetivo desta pesquisa é problematizar e compreender as mudanças legais e conceituais do curso de Pedagogia no Brasil. Para alcançar esse objetivo, a metodologia utilizada na proposição do estudo enquadra-se na pesquisa bibliográfica. A pesquisa de cunho bibliográfico amparou-se, principalmente, em autores da área da educação, tais como: Saviani (2008; 2019), Silva (2006), Scheibe e Durli (2023), Brzezinski (1996) e documentos legais. Como resultados se visualiza que o Curso de Pedagogia no Brasil, desde seu início em 1939 até os dias atuais, esteve no centro de diversos debates e discussões, passando por reformulações importantes. Inicialmente, o curso era fragmentado entre bacharelado e licenciatura. Em 1962, passou a ser um curso de licenciatura, com um currículo mínimo e inflexível, o título obtido pelos egressos era de licenciado. No ano de 1969, o curso teve uma nova reformulação e desdobrou-se em duas possibilidades: a licenciatura curta e a licenciatura plena. Depois de 1969, o curso sofreu influência da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 e em 2006 foram fixadas as diretrizes para o Curso de Pedagogia, sendo a regulamentação vigente.