ACESSO ÀS INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE MATERNA E FETAL
PRINCIPAIS FONTES UTILIZADAS POR GESTANTES
Palavras-chave:
gestação, Acesso à Informação, Comunicação em Saúde, DesinformaçãoResumo
O período gestacional envolve transformações físicas e psicoemocionais que afetam o binômio mãe-filho, demandando acompanhamento qualificado para promoção de saúde materno-fetal e prevenção de complicações. No entanto, nem sempre uma gestação tranquila é a realidade de todas as gestantes, isso porque nem todas as mulheres têm o mesmo nível educacional, ou têm acesso às mesmas informações, há ainda aquelas que vivem em ambientes que não propiciam o bem-estar gestacional.
Alguns fatores socioambientais favorecem um alto índice de desinformação a respeito da saúde materno-fetal, o conceito de desinformação, segundo a UNESCO (2019) pode se referir às tentativas de confundir ou manipular pessoas por meio de transmissão de informações desonestas, falsas e imprecisas. Cabe destacar que a desinformação inclui informações incorretas tanto de maneira intencional (conforme a definição UNESCO) quanto não intencional (misinformation), e este estudo aborda ambas. Assim, no período gestacional, em que as mulheres buscam inúmeras informações, uma desinformação pode trazer severas consequências na saúde.
O acesso à saúde da mulher é constantemente negligenciado e baseado em achismos e desinformações, por vezes com cunho cultural, afetada pela vulnerabilidade e submissão, impactando diretamente no grau de informação que elas são expostas, tornando-as um grupo suscetível a práticas inseguras (Vasconcelos et al., 2017).
Diante do exposto foi definida como questão norteadora deste estudo: Como e onde as gestantes de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de Chapecó-SC acessam as informações em saúde sobre a saúde materna e fetal? E o objetivo foi identificar os principais canais de acesso utilizados pelas gestantes para obter informações relacionadas à saúde durante a gravidez.
