FATORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NAS CONSULTAS DE ENFERMEIROS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Palavras-chave:
Enfermagem, pré-natal, Atenção Primária à SaúdeResumo
O atendimento pré-natal acompanha a gestante desde o início da gravidez até o parto, com no mínimo seis consultas recomendadas, iniciadas preferencialmente antes das 12 semanas. A captação precoce garante uma melhor cobertura durante a gestação. O objetivo é promover um processo gestacional saudável e sem complicações (Brasil, 2012; Nascimento, et al, 2021).
Desde os anos 1990, a mortalidade materna no Brasil tem diminuído com o apoio de políticas públicas, como a Portaria nº 569/2000, voltada ao cuidado perinatal humanizado. No entanto, os índices ainda estão aquém das metas dos Objetivos do Milênio. Como resposta, o governo criou iniciativas como a Rede Alyne (Portaria GM/MS nº 5.350/2024), que visa qualificar o pré-natal no SUS. Destaca-se também o papel do enfermeiro, que realiza consultas intercaladas com o médico no pré-natal de risco habitual (Brasil, 2013). Essas ações buscam ampliar o acesso e a qualidade da assistência para quem gesta (Brasil, 2000; Brasil, 2013; Nascimento et al., 2021).
Este estudo justifica-se pela ausência de enfermeiros nas consultas de pré-natal no SUS, geralmente limitados ao início do atendimento. Questiona-se, assim, seu papel na qualificação da assistência na Atenção Primária à Saúde. Objetiva-se compreender os fatores que influenciam a qualidade da assistência pré-natal prestada por enfermeiros na atenção primária à saúde, evidenciando lacunas e potencialidades no cuidado oferecido.
