MUSEUS, EUROCENTRISMO E SILENCIAMENTOS

UMA LEITURA DECOLONIAL

Autores

  • Luiza Batú Rubin UFFS

Palavras-chave:

Museu, Decolonialidade, indígenas

Resumo

Este trabalho, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Fronteira Sul, propõe uma análise crítica das práticas museológicas em instituições europeias e sul-rio-grandenses à luz da teoria decolonial. A pesquisa tem como objetivo investigar de que modo essas instituições reproduzem narrativas eurocêntricas e silenciam as contribuições históricas e culturais dos povos indígenas, mesmo após a descolonização formal dos Estados. A partir de uma abordagem qualitativa e comparativa, são analisados museus como o MARGS, o Museu Júlio de Castilhos, o Museu da América e o Museu Arqueológico Nacional de Madri, entre outros. O referencial teórico fundamenta-se nos estudos decoloniais (Quijano, Mignolo, Dussel), na crítica pós-colonial (Fanon, Vergès) e na análise da globalização das imagens (Gruzinski). A pesquisa busca contribuir para o debate sobre justiça epistêmica, propondo alternativas curatoriais que rompam com os padrões coloniais ainda presentes nos espaços de memória institucionalizada.

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Publicado

24-11-2025