PIROXICAM EM CADELAS COM NEOPLASMA MALIGNO SUBMETIDAS A MASTECTOMIA UNILATERAL E LINFADENECTOMIA REGIONAL

Autores

Palavras-chave:

Anti-inflamatório, Resposta ao estresse cirúrgico , Dor oncológica, Tratamento clínico

Resumo

 Neoplasmas mamários são os que mais acometem fêmeas caninas, sendo em sua maioria malignos. Devido à alta relevância do tema, estudos se fazem necessários a fim de proporcionar tratamentos efetivos. Esta pesquisa tem o objetivo de avaliar o uso do piroxicam como terapia adjuvante em 20 cadelas de qualquer peso com neoplasmas mamários malignos de estadiamento II ou III, confirmado posteriormente por histopatologia. Serão avaliados os parâmetros físicos (frequência cardíaca e respiratória, pressão arterial sistólica, temperatura retal, palpação de linfonodos, escore de condição corporal), o hemograma (contagem total de hemácias, hematócrito, concentração de hemoglobina, concentração da hemoglobina corpuscular média, volume corpuscular médio, contagem total e diferencial de leucócitos, e proteínas plasmáticas por refratometria); perfil bioquímico (albumina, proteínas plasmáticas totais, globulinas e fosfatase alcalina). As pacientes serão avaliadas quanto a cicatrização da ferida e metabolismo oxidativo. As colheitas sanguíneas para avaliação do hemograma, bioquímicos serão realizadas na consulta inicial (T0), após o período de terapia por 21 dias, imediatamente antes da mastectomia (T1); as coletas pós-cirúrgicas serão realizadas em 12h (T12), 24h (T24) e 48h (T48) após a mastectomia para mensuração dos níveis do metabolismo oxidativo; e após 10 dias da cirurgia na retirada das suturas cutâneas (T10 dias). Os dados obtidos serão tabulados em planilha eletrônica e analisados estatisticamente. A expectativa é que a terapia com piroxican seja benéfica na redução da inflamação e permita atenuar as respostas deletérias dos neoplasmas e do estresse cirúrgico no organismos dos animais.

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Publicado

24-11-2025