O EFEITO DOS FLORAIS SAINT GERMAIN NOS MARCADORES INFLAMATÓRIOS TNF-α, IL-6 E FOSFATASE ALCALINA EM UMA LINHAGEM CELULAR DE CÂNCER DE MAMA

Autores

  • Higor Simões Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Dr. Leonardo Barbosa Leiria Universidade Federal da Fronteira Sul

Palavras-chave:

Câncer de Mama, Estresse Oxidativo, Citocinas Pró-Inflamatórias, Florais Saint Germain.

Resumo

O câncer de mama é a neoplasia mais comum entre mulheres no Brasil e uma das principais causas de mortalidade feminina. Sua progressão está relacionada a múltiplos fatores biológicos, entre eles o estresse oxidativo, caracterizado pelo desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (EROS) e a capacidade antioxidante do organismo. Esse processo desencadeia danos ao DNA, inflamações, alterações no microambiente tumoral, metástases e resistência aos tratamentos, além de impactar o bem-estar emocional das pacientes. Nesse contexto, cresce o interesse por práticas integrativas, como a Terapia Floral, voltadas ao cuidado físico e emocional de forma complementar.

Entre os mediadores do microambiente tumoral, destacam-se as citocinas pró-inflamatórias, como a interleucina-6 (IL-6) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), que regulam processos de inflamação, proliferação celular e resistência terapêutica. A IL-6 está envolvida na modulação da resposta imune e na manutenção de estados inflamatórios crônicos, sendo associada à progressão tumoral, angiogênese e resistência à quimioterapia. Níveis elevados dessa citocina correlacionam-se com tumores mais agressivos e menor sobrevida das pacientes. Já o TNF-α desempenha papel duplo: pode induzir necrose celular tumoral, mas também favorecer a progressão e metástase quando expresso cronicamente, estimulando a transição epitelial-mesenquimal e o crescimento tumoral.

Além disso, a fosfatase alcalina (ALP) tem papel importante na sinalização celular e pode influenciar a invasão e migração tumoral, sendo modulada por diferentes moléculas, como o ácido retinoico. Assim, compreender as interações entre IL-6, TNF-α e ALP é essencial para avançar no entendimento dos mecanismos inflamatórios e terapêuticos no câncer de mama.

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Publicado

24-11-2025