NÍVEL DE IL-27 EM PACIENTES NO PÓS-CIRÚRGICO DE TUMORES NEUROENDÓCRINOS HIPOFISÁRIOS

Autores

  • Geile Fistarol Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Daiane Manica
  • Gilnei Bruno da Silva
  • Filomena Marafon
  • Margarete Dulce Bagatini

Palavras-chave:

ARRECADAÇÃO ANTECIPADA DE IMPOSTOS NO PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO E O INVESTIMENTO EM POLÍTICAS PÚBLICAS

Resumo

A hipófise é uma glândula mestre, responsável pela modulação de funções endócrinas importantes. Ela produz uma resposta delicada à sinalização celular dinâmica, resultando em um ajuste fisiológico para manter a homeostase (Sabatino; Grondona; De Paul, 2022). Segundo dados de 2022, os canceres do Sistema Nervoso Central (SNC) ocupam a 19ª posição em número de novos casos no mundo, com 322.276 casos, sendo 1,6% do total. Se tratando de mortalidade fica em 12° lugar com 248.305 ocorrências e 2,6% do total de casos (Bray et al., 2024). Como não há dados específicos relacionados à hipófise nas estimativas da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), os dados apresentados são de estudos epidemiológicos. Nos tumores neuroendócrinos hipofisários (PitNETs) é possível observar uma incidência entre 3,9 e 7,4 casos por 100.000 habitantes por ano e prevalência de 76 a 116 casos por 100.000 habitantes (Daly; Beckers, 2020). O diagnóstico e o prognóstico destes tumores permanecem como desafios clínicos relevantes. Ainda que existam marcadores clínicos e histopatológicos validados que ajudam a prever o comportamento, alguns tumores evoluem para doença severa (Lenders et al., 2023). Interleucinas e citocinas atuam como canais de comunicação entre células do sistema imunológico, tanto inatas quanto adaptativas, além de interagirem com células e tecidos que não fazem parte do sistema imunológico. Dessa maneira, as interleucinas desempenham uma função significativa no surgimento, avanço e regulação do câncer. Elas podem favorecer um cenário que possibilita e estimula a proliferação do câncer, enquanto são fundamentais para uma resposta imune eficaz voltada para o tumor (Briukhovetska et al., 2021). A Interleucina 27 (IL-27) é uma citocina considerada pleiotrópica, pertencente às famílias das IL-6 e IL-12, produzida principalmente por macrófagos, células dendríticas (DCs) e monócitos (Beizavi et al., 2021). Essa citocina tem demonstrado ação contra tumores em diversos modelos de câncer tanto em laboratório quanto em organismos vivos. A IL-27 pode funcionar através de diferentes mecanismos, como a promoção de reações imunes que combatem tumores e a inibição direta do crescimento de células cancerígenas, assim como de suas capacidades de sobrevivência, angiogênese e invasão. Contudo, a IL-27 pode ter efeitos ambivalentes na resposta imunológica, podendo levar a efeitos que favorecem o crescimento tumoral em seres humanos (Fabbi; Carbotti; Ferrini, 2017). Considerando sua importância associada ao problema de pesquisa do mestrado, que é investigar o estresse oxidativo nos pacientes que realizaram cirurgia, visando verificar se estes tumores mantém um estado pró-oxidante, fato este que pode representar um indicador de pior prognóstico para os pacientes e estar associado com casos de recidivas e metástases. Este resumo descreve uma parte dos resultados encontrados, que é analisar os níveis de IL-27 em pacientes com PiTNETs após ressecção cirúrgica comparados com um grupo controle.

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Publicado

24-11-2025