DISPUTA TERRITORIAL E DINÂMICAS DO COOPERATIVISMO SOLIDÁRIO NO RIO GRANDE DO SUL
JUVENTUDE, AGRICULTURAFAMILIAR E RESISTÊNCIAS NA COOPERATIVA NOSSA TERRA DE ERECHIM
Palavras-chave:
DISPUTA TERRITORIAL E DINÂMICAS DO COOPERATIVISMO SOLIDÁRIO NO RIO GRANDE DO SUL, JUVENTUDE, AGRICULTURAFAMILIAR E RESISTÊNCIAS NA COOPERATIVA NOSSA TERRA DE ERECHIMResumo
O presente resumo expandido traz resultados parciais da pesquisa da dissertação, em andamento, que analisa as disputas territoriais entre o agronegócio e as iniciativas da agricultura familiar no Rio Grande do Sul, com ênfase na trajetória da Cooperativa Nossa Terra, em Erechim/RS. Parte-se do entendimento de que o sistema capitalista foi naturalizado na sociedade contemporânea, o que evidencia os conflitos sociais e territoriais enfrentados por iniciativas que propõem alternativas a esse modelo, nas quais movimentos sociais e cooperativas solidárias articulam formas de resistência fundamentadas em solidariedade, sustentabilidade e justiça social.
Adotando abordagem qualitativa e metodologia de pesquisa-ação participante, a investigação evidencia como as feiras, os mercados urbanos e os circuitos curtos de comercialização se tornam territórios simbólicos e estratégicos para a afirmação da agricultura familiar. A pesquisa também destaca o protagonismo da juventude cooperativista no Projeto Feira Jovem, que fortalece redes solidárias e valoriza a identidade rural.
Os resultados parciais apontam que o cooperativismo solidário atua não apenas como estratégia econômica, mas como um projeto político de transformação social, promovendo novas territorialidades e contribuindo para a soberania alimentar e a justiça socioespacial. O estudo busca contribuir com o debate acadêmico e político sobre economia solidária, juventude rural e conflitos territoriais.
