ANTE A FACE DO OUTRO
PERCEPÇÕES DE PROFESSORES/AS SOBRE O DIVERSO NO CONTEXTO DE ESCOLAS ESTADUAIS DE CHAPECÓ-SC
Palavras-chave:
Formação de professores, Educação. Prática Pedagógica. Diversidade culturalResumo
O mundo, como o conhecemos e vemos, é cada vez menos inteligível a um primeiro olhar. Os fenômenos, outrora já de difícil assimilação, tornaram-se ainda mais complexos com a globalização e as mudanças que consigo trouxe. Na cidade de Chapecó, onde a pesquisa se dará, a realidade está atravessada por culturas e línguas vindas dum emaranhado processo migratório, que inclui etnias próprias da colonização, também descendências européias (com a presença de alemães, italianos, poloneses, entre outros) e, mais recentemente, de haitianos e venezuelanos. Toda essa diversidade, consequentemente, inclui-se nos contextos escolares. Nesse sentido, o objetivo é analisar as percepções de professores no que se refere à diversidade cultural e linguística e sua inclusão em ambientes públicos de ensino, os quais, atualmente, estão imantados por culturas e etnias variadas devido às migrações que ocorrem com constância na municipalidade. Assim sendo, a discussão que propomos está em diálogo com o campo teórico decolonial e intercultural, erigindo-se de pensadores como Walsh (2017), Quijano (2020), bell hooks (2013), Fanon (2008), Mignolo (2020), dentre outros mais, que asseveram a importância de desvelar as relações coloniais que se entronizaram no mundo a partir do movimento político-econômico colonialista, que reverbera suas influências por meio da colonialidade – poderes subjacentes nas esferas sociais que se manifestam tacitamente.
