O EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO NA ATIVIDADE DA MICRÓGLIA E OS PARÂMETROS INFLAMATÓRIOS NAS DOENÇAS DE ALZHEIMER E PARKINSON
Palavras-chave:
Anti-inflamatório, Neuroinflamação, Exercício FísicoResumo
A neuroinflamação é um processo inflamatório no sistema nervoso central, além de ser uma das principais características nas doenças de Alzheimer (DA) e Parkinson (DP). A micróglia é conhecida por suas funções imunes e apresenta dois tipos de classificação para os fenótipos: as neurotóxicas (M1) e a neuroprotetora (M2). A DA é uma doença neurodegenerativa e neuroinflamatória, tem como característica a deposição de placas beta amiloides, formação de emaranhados fibrilares da proteína tau e perda de neurônios em decorrência da ativação da micróglia com o fenótipo M1. No entanto, a DP é caracterizada pela ativação da micróglia M1 o que possibilita na perda dos neurônios dopaminérgicos na substância nigra e acúmulo de alfa sinucleína nas regiões corticais, medula e tronco encefálico. Nesse aspecto, a partir da ativação da Microglia M1, as patologias, desencadeia a elevação dos níveis de marcadores inflamatórios, no caso das interleucinas, a qual ocasiona processo neuroinflamatório das doenças. A partir disso, o exercício físico é conhecido por ser um neuroprotetor tem em vista que é capaz de atuar no fortalecimento da neogênese e na redução do processo inflamatório. Sendo assim, a presente revisão abordar a atividade da micróglia M1 e M2 após diferentes tipos de protocolos de exercício físico, além de avaliar a atividade e os efeitos dos parâmetros e mecanismos inflamatórios e anti-inflamatórios da doença de Alzheimer e doença de Parkinson. Nesta revisão, discutimos os efeitos anti-inflamatórios do exercício físico através da ativação da micróglia M2, bem como a atuação das citocinas pró e anti-inflamatórios na doença de Alzheimer e de Parkinson.