O QUE PAULO FREIRE PODE NOS ENSINAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?

“POR QUE TEMOS DE FAZER ISTO?”. NÓS RESPONDEMOS, “PORQUE VAI SAIR NO TESTE”

  • Paulo Alberto Duarte Estudante do curso de licenciatura em História. Bolsista do Grupo PET Práxis /Licenciaturas Conexões de Saberes (FNDE), Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Erechim.
Palavras-chave: Ensino de História. Estágio em docência. Paulo Freire.

Resumo

O artigo tem como objetivo fomentar reflexões para se (re)pensar a cerca do tema, ensino de História nos olhares a luz de Paulo Freire, em uma experiência de estágio ao tentar abordar o ensino de História até os anos 80  e mostrar como muita ainda permanece no ensino de História colonizado, bancário. Tendo como base referencial bibliográfico em perspectivas decoloniais ao ter como caminho a ser seguida a experiência de estágio no Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas. Nossa análise provoca um questionamento para posicionamento a repensar a produção de conhecimento em prol de uma educação mais democrática, progressista, libertadora, forjada com e não para o outro ao tencionar reflexões Para quê? Para quem? Contra o quê? Contra quem? A favor do quê? A favor de quem? Pois o período atual da última década no Brasil tem rumores do conservadorismo, ao termo no campo educacional, correntes que visam à manutenção do status quo, como projetos do Brasil Paralelo, Escola Sem Partido tencionam em prol de um projeto de sociedade não progressista. Com isso, vemos como reflexões e proposições para uma guinada de democratização dos espaços com pessoas populares ao pensar o ensino de História a partir de Freire em pensar o diálogo, pesquisa, problematização em da aula dialógica e não passiva calcada na pedagogia do silêncio. Ainda muito da tradição historicista do século XIX ainda permanece não só nos anos oitenta, como no século XXI, permeia o ensino de História, na qual Freire já denunciava na metade do século XX.

Publicado
12-11-2021