O USO DAS TERAPIAS DE ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA E MAGNÉTICA EM NEUROLOGIA

  • Talita Costa Barbosa Universidade Brasil
  • Lindemberg Barbosa Júnior Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
  • Marília Rosa Silva Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
  • Raulcilaine Érica dos Santos Universidade Brasil
  • Gustavo Faleiro Barbosa Universidade Brasil
  • Isabella Colnago Amaral Riquete Médica da Estratégia Saúde da Família
  • Natasha Christina Zacarias Médica da Estratégia Saúde da Família
Palavras-chave: estimulação magnética, baixa frequência, depressão, distonia, epilepsia

Resumo

Introdução: A estimulação cerebral ocorre através de corrente elétrica e tem sido usada desde os anos 80 do século XX. Esta consiste em uma aplicação de corrente elétrica em estruturas nervosas do interior do encéfalo. Com isso, promove neuromodulação em estruturas profundas, aliviando sintomas de várias doenças do sistema nervoso central. As primeiras indicações para a estimulação cerebral foram para a doença de Parkinson, distonias, tremor essencial, Síndrome de Gilles de la Tourette. Além disso, existem outras indicações que são para dor crônica, epilepsia, transtorno obsessivo compulsivo, depressão Major, comportamento disruptivo com agressividade refratária. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica para explanar acerca do uso das terapias de estimulação elétrica e magnética em neurologia. Metodologia: O estudo realizado foi uma pesquisa bibliográfica, integrativa. Os recursos utilizados foram literaturas pesquisadas em bases de dados do Pubmed, BVSalud, Scielo, a partir dos descritores: estimulação magnética, baixa frequência, depressão, distonia, epilepsia, decorrentes do período entre 2010 a 2020. Foram incluídos trabalhos de relato de caso, revisão de literatura, artigos na integra, na língua portuguesa, inglesa e espanhola. Resultados e Discussão: As aplicações da estimulação cerebral são experimentais para casos de tratamento de demência, transtornos alimentares tais como obesidade e anorexia, além de toxicodependência como álcool e drogas. Os procedimentos e indicações são executados pelo neurologista, ou neurocirurgião, o qual indicam o procedimento em casos de refratariedade as medicações, em casos de efeitos colaterais que inviabilizam o uso das medicações e o comprometimento da qualidade de vida. O sistema de estimulação é composto por três elementos. Um ou mais eletrodos muito finos, intraparenquimatosos, um neuroestimulador, um ou mais cabos de ligação entre ambos.  Conclusão:  Logo, as aplicações demonstram os seus grandes benefícios, principalmente na qualidade de vida, principalmente a diminuição de ingesta de alguns medicamentos. Ainda existem algumas complicações que são estudas para serem melhoradas, mas os efeitos benéficos acabam superando. Dessa maneira, o bom resultado, depende de um atendimento, planejamento de uma equipe multiprofissional.

Publicado
29-03-2021