UFFS GRUPO DE ESTUDOS CURRÍCULOS E CINEMAS
NÃO HÁ
Resumo
Estudo recente apontam o cinema como um modo de pensamento, como uma filosofia. Colocar o campo do cinema na formação de jovens docentes é também inaugurar uma nova linha de estudos, práticas, produções e projetos educacionais de primeira grandeza visto que vivemos no tempo das imagens ou na “sociedade do espetáculo”. Desde 2014, todas as escolas brasileiras passam a ser obrigadas a exibir duas horas mensais de cinema nacional convocando, assim,as universidades a serem parceiras no processo de qualificação para o uso de filmes na sala de aula. Por isso essa atividade extencionista nascida no e com o GE Currículos e Cinemas buscou: a) realizar diferentes tipos de análises fílmicas que permitam compreender os processos políticos/metodológicos da produção cinematográfica, sobretudo aquela destinas ao público infantil; b) problematizar as produções imagéticas enquanto criações advindas de territórios políticos diferentes e divergentes que coabitam a tensa rede social e cultural, c) criar um território de discussão fílmica onde estudantes de Pedagogia, crianças e professores da escola pública possam compartilhar experiências em torno do cinema; d) estabelecer diálogo investigativo a partir do cinema com docentes de escolas da rede pública; e) criar um ambiente lúdico, no território da universidade, para contribuir na formação cultural das crianças. A metodologia seguiu o Método Cartográfico que preconiza que o caminho se faz ao caminhar. As ações foram acontecendo sob efeito rizomático possibilitando a cada ação a existência de uma outra. O planejamento, a execução e avaliação dos resultados positivos das ações extencionistas estão originando um projeto de extensão envolvendo escola e universidade em torno do cinema para o segundo semestre de 2019.