CENTRO DE LÍNGUAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL (CELUFFS)

A INTERAÇÃO COM A MONITORIA DE LÍNGUA PORTUGUESA, ESPANHOLA E A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)

  • Vanessa Luiza de Wallau UFFS
  • Gabriel Fischer Lottermann
  • Kemelly Aparecida Cardoso
  • Pamela Tais Clein Capelin
  • Ana Carolina Teixeira Pinto

Resumo

Introdução

 

O Centro de Línguas da Universidade Federal da Fronteira Sul (CeLUFFS) abarca as ações da Monitoria de Língua Portuguesa e Espanhola e o curso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Realeza/PR. As atividades desse Projeto são desenvolvidas por acadêmicos voluntários e bolsistas das fases finais e especialização do curso de graduação em Letras Português Espanhol – Licenciatura, sob a orientação de docentes supervisores.

As ações iniciaram no ano de 2017 e estão sendo desenvolvidas no ano de 2019, elas compreendem o ensino- aprendizagem da Língua Espanhola, ofertada semanalmente, em três módulos, o básico, o intermediário e o avançado. Enquanto que o curso de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) também é ofertado semanalmente, porém apenas no nível básico. Ademais disso, a Monitoria de Leitura e Produção Textual acadêmico-científica em Língua Portuguesa e a Monitoria em Língua Espanhola são ofertadas semanalmente, de modo presencial ou por e-mail. A comunidade acadêmica e externa são contempladas pelo Projeto, de modo a possibilitar a formação acadêmico-científica de modo efetivo, para agir linguístico-discursivamente nas práticas sociais.

Metodologia

 

Para dar início a realização das atividades do CeLUFFS houveram estudos, pesquisas e planejamentos para os cursos de Língua Portuguesa, Língua Espanhola e Libras; seleção de alunos voluntários e bolsistas; apresentação do Programa CeLUFFS aos alunos dos Cursos do Campus Realeza; divulgação nas escolas de Ensino Médio e também através dos meios de comunicação da região e via internet; inscrição de alunos externos e internos a UFFS, no total de 25 vagas ofertadas para cada curso.

Planejaram-se e são desenvolvidos encontros semanais com duração entre 1 hora e meia e 2 horas. Como feedback das atividades realizadas, são efetuadas avaliações por parte dos integrantes bolsistas e voluntários, bem como pelos coordenadores e o público-alvo do Projeto por meio de debate coletivo, da ficha avaliativa e do formulário de sugestões.

Os participantes que frequentam aos cursos com no mínimo de 75% de presença, receberão certificação de acordo com a carga horária prevista em cada projeto. Professores responsáveis pelos projetos também são certificados, assim como os bolsistas e voluntários.

Desenvolvimento e processos avaliativos

 

Para o desenvolvimento do processo de ensino e a aprendizagem para as práticas acadêmico-sociais, leva-se em consideração as fases de aprendizagens enfatizadas por Jean Piaget, que compreendem a: assimilação, acomodação e a equilibração. Nessa primeira fase, o sujeito assimila os novos conteúdos a seus esquemas mentais já construídos, ou seja, a seu conhecimento prévio. Na acomodação, o aluno se depara com os desafios do que é novo, e, por fim, após ter passado pela problematização e a aquisição de novos conteúdos, ele compreende como melhor utilizá-los, de acordo com as suas necessidades nas práticas sociais.

As ações propostas pelo CeLUFFS iniciaram como “[...] guia de imaginação ou semente da ação, um projeto significa sempre uma antecipação, uma referencia ao futuro” (MACHADO apud NOGUEIRA, 2007, p. 72), e evoluíram a fim de alcançar os objetivos propostos, que compreendem o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem de modo significativo, bem como a capacitação dos voluntários em sua formação acadêmica e profissional, possibilitado por meio de encontros oportunos, para as trocas mútuas de conhecimentos entre os sujeitos, em espaços em que todos ensinaram e aprenderam.

Considerações finais

 

Em todas as ocasiões prima-se pela clareza nos objetivos e no trabalho para alcançá-los. Cada cidadão, à sua maneira, participa com empenho, atenção, criatividade, compromisso e outros. Todas as oportunidades de aprendizado proporcionadas no Projeto são fundamentais para o crescimento pessoal, intelectual e social dos sujeitos, de acordo com o que preconiza a Pedagogia da autonomia de Paulo Freire (1996), que tem no saber a premissa de que Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo seu ponto de máxima importância.

Referências Bibliográficas

 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

MACHADO, N. J. apud NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. 7 ed. São Paulo: Érica, 2007, p. 76.

 

Publicado
17-07-2019
Seção
Educação - Pôster