PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DE ALFABETIZAÇÃO PRESENTES NA REVISTA NOVA ESCOLA

Autores

  • Alessandra da Silva Segatta UFFS
  • Débora Fátima Franczak
  • Marcieli Martins
  • Luara Marek Tortelli
  • Zoraia Aguiar Bittencourt

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar as propostas de alfabetização presentes na Revista Nova Escola entre os anos de 2015 a 2017, bem como problematizar as contribuições que ela pode trazer aos docentes. A escolha do tema se deu pela popularidade da revista no meio educacional, uma vez que contempla assuntos destinados a quem educa. A metodologia adotada foi a pesquisa documental, na qual procuramos verificar os conhecimentos que o professor pode adquirir com as reportagens e matérias que a revista traz em suas edições. Essa pesquisa apresenta como tema central o seguinte questionamento: Quais as propostas de Alfabetização presentes na Revista Nova Escola no período de 2015 a 2017? Para a fundamentação teórica, foram trazidos para a discussão autores como Cagliari (1998), Bueno (2002), Nóvoa (2002) e Soares (1990). A partir da análise das revistas, emergiram no campo da alfabetização os seguintes temas presentes na Revista Nova Escola como orientações aos professores: a crítica ao uso da cartilha nas escolas, o trabalho com erros de português, a hora certa para poder alfabetizar uma criança, o uso do ditado, estratégias para que as crianças pratiquem a escrita e os mitos sobre alfabetização. Com base na análise documental, os resultados obtidos revelaram que a Revista Nova Escola segue o pensamento construtivista na maior parte de suas publicações, saindo das práticas tradicionalistas, por apresentarem técnicas que visam o desenvolvimento do aluno como centro do planejamento, sendo elas referências de grande importância para formação docente. Conclui-se que a revista pedagógica Nova Escola pode contribuir como auxílio ao docente no planejamento de suas práticas pedagógicas em sala de aula. No entanto, é preciso que seja realizada uma leitura crítica desse material, já que suas propostas, muitas vezes, são encaminhadas como solução para situações de sala de aula, e não como sugestões que devem ser adaptadas pelos professores aos seus contextos específicos de trabalho.

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Publicado

04-09-2018

Edição

Seção

Campus Erechim - Projetos de Pesquisa